Nova matriz de risco à Covid-19 em SC mostra piora na Serra e melhora no Alto Vale do Itajaí

    De acordo com os dados da Matriz de Avaliação de Risco Potencial para Covid-19, Santa Catarina contabiliza doze regiões classificadas em estado grave e quatro em risco alto

    Por Évelyn Cazão

    A Matriz de Avaliação de Risco Potencial atualizada nesta quinta-feira (15/10) pela Secretaria de Estado da Saúde aponta que quatro regiões de Santa Catarina estão em risco alto (faixa amarela) e outras 12 em estado grave (laranja).

    Em relação aos dados divulgados na semana passada, de 16 regiões monitoradas, duas tiveram mudança na classificação de risco. Houve uma piora na Serra Catarinense, que passou de alto risco, sinalizado na cor amarela, para risco nível grave, na cor laranja. Por outro lado, a região do Alto Vale do Itajaí foi reclassificada do risco grave para o alto. Desta forma, o informativo aponta que Santa Catarina continua com 12 regiões em estado grave e 4 em alto risco.

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    Atualização da matriz de risco nesta quinta (15/10) mostra 4 regiões em nível alto e 12 em grave – SES/Divulgação/CSC

    Em decorrência do aumento do número de casos, a matriz colocou em alerta regiões da Grande Florianópolis, Planalto Norte, Serra Catarinense e Extremo Sul. Nas regiões Carbonífera, Laguna e Alto Vale do Rio do Peixe, os dados apontam que a pandemia continua em expansão, a ferramenta emitiu alerta diante da mortalidade por Covid-19 na semana ultrapassar 2 /100 mil habitantes.

    O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, voltou a destacar que as mudanças na Matriz de Risco Potencial permitem a visualização ainda mais precisa do cenário regional. “Há certa estabilidade nas últimas semanas, mas com um aumento de casos dos últimos dias houve esse reflexo na matriz. Foi o que aconteceu com a região da serra catarinense, por exemplo. Construímos regramentos sanitários seguros e precisamos que as pessoas respeitem e compreendam que o vírus não foi embora”, afirmou. “Com esses dados, podemos atuar com total segurança nos surtos que podem vir a acontecer, para reduzir ou evitar o impacto da segunda onda, que já vem atingindo outros países e estados”.

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