A Prefeitura de São José, por meio da Secretaria de Infraestrutura, concluiu nesta terça-feira (22) mais uma etapa das obras de desassoreamento do Rio Forquilhas, na altura da Avenida Gervásio José da Silva, conhecida como Beira-Rio Forquilhas.
Durante a operação, as equipes removeram cerca de 200 caçambas de areia, o que representa dois mil metros cúbicos. Em vez de descartar o material, o Município o reaproveita em outras obras. Como resultado, a Prefeitura economiza mais de R$ 1 milhão por ano.
Ao longo do ano, a Secretaria realiza quatro operações como essa. Em cada uma, as equipes retiram entre dois e três mil metros cúbicos de areia do leito do rio.
Duplo benefício
“Essa ação tem um duplo benefício: garantimos o escoamento adequado do rio, evitando transtornos à população, e aproveitamos um material que será essencial para obras na cidade”, destacou o secretário de Infraestrutura, Nardi Arruda.
Para executar a tarefa, a Prefeitura utilizou duas escavadeiras hidráulicas. As máquinas retiraram a areia do leito e a transportaram até a margem. Em seguida, as equipes carregaram o material nas caçambas. Além disso, uma terceira máquina atuou em uma vala próxima ao Educandário Santa Catarina, no bairro Roçado.
De acordo com o secretário, essa retirada é fundamental para prevenir alagamentos, especialmente durante o verão, quando o volume de chuvas costuma aumentar. “O desassoreamento pretende melhorar o escoamento das águas, para evitar pontos de alagamentos e enchentes”, reforçou.
Além disso, a intervenção segue diretrizes técnicas da Fundação do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Os estudos autorizam a retirada de bancos de areia em pontos específicos, sem comprometer o curso natural do rio nem afetar a fauna e a flora locais.
Essa operação faz parte do programa permanente de limpeza e desassoreamento de rios, canais, valas e galerias pluviais. A atual gestão iniciou o programa para atender, inclusive, a solicitações da comunidade.
“Manter regular a vazão dos rios é uma das formas de evitarmos os alagamentos, mas é preciso contar com a participação da população, especialmente quanto ao descarte correto do lixo”, concluiu Arruda.
