Avaí vence, mas crise salarial preocupa na reta final

Cinco jogadores do Avaí aparecem em primeiro plano, usando o uniforme oficial azul do time. Estão no gramado da Ressacada, comemorando intensamente a vitória por 2 a 0 sobre o Cuiabá. Alguns se abraçam, outros erguem os braços em sinal de comemoração. Ao fundo, a arquibancada está cheia de torcedores vibrando, muitos em pé, celebrando a conquista com entusiasmo.
Fabiano Rateke/Avaí F.C./Divulgação
Comprometido com o acesso

O Avaí entrou em campo na Ressacada com um clima pesado. O motivo? Atraso salarial. E é claro: ninguém se dedica totalmente ao trabalho sem receber em dia. Mesmo assim, o time mostrou profissionalismo. Venceu o Cuiabá por 2 a 0 e segue vivo na briga pelo G-4.  O Leão resolveu o jogo ainda no primeiro tempo. Com um time unido e focado no acesso, o resultado veio com naturalidade. O Cuiabá tentou reagir, mas parou no goleiro César, que fez três grandes defesas. Foi uma vitória para mostrar: o grupo está mesmo comprometido.

Atrasos salariais

O Avaí chegou aos 32 pontos. Está a dois da Chapecoense e soma três jogos sem perder. O próximo adversário é o Operário-PR, em Ponta Grossa. Jogo difícil. Mas o que realmente incomoda o torcedor azurra são os salários atrasados. Isso preocupa. Os jogadores mantêm silêncio e nem estão se concentrando antes das partidas. Esses problemas podem afetar o foco e a estabilidade do time, justo na reta final.

Amontoado de jogadores

Sem chances de classificação, o técnico Pintado tentou tudo contra o Maringá. Com um elenco limitado, o Figueirense apenas empatou. A torcida esperava uma vitória para respirar mais tranquila. O time chegou a dominar o jogo. Teve até pênalti perdido no fim do primeiro tempo. Mesmo assim, o Alvinegro segue sem convencer. Parece um amontoado de jogadores que não entendem o peso da camisa que vestem.

Time limitado
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Depois de cinco jogos sem vencer, a diretoria do Figueirense demitiu o técnico Pintado. Discordo da decisão. Faltam apenas três jogos. Pintado vinha fazendo um bom trabalho e teve méritos em várias partidas. Errou contra o Maringá? Sim. Mas não merecia cair agora. A missão agora é da diretoria: achar um treinador que aceite o desafio de tirar o time da zona de rebaixamento. Com um elenco fraco, isso não será fácil.

Nessa pendenga

O Figueirense tem 104 anos de história. Um clube com tantas glórias não pode viver um momento tão ruim. Não é só futebol. É parte da história do esporte catarinense. O clube já passou por altos e baixos, mas vive sua pior fase. Na galeria de troféus, tem 18 Catarinenses, três Copas SC, duas Recopas, uma Copa Mercosul (atual Sul-Americana), além de dois vices nacionais. Com tanta história, não merece estar nessa pendenga.

Resenha do futebol
  • Saudades dos anos 90. O torcedor aproveitava melhor o futebol. Os jogadores tinham mais qualidade. Os times eram verdadeiros times. Nada de pose com língua de fora.
  • Lembra do Fla-Flu? Renato Gaúcho e Romário apostaram uma mulher com tudo pago. Renato venceu e levou a prenda. Histórias assim mostram por que aquela geração jogava mais bola.
  • No último domingo, Dia dos Pais, o Avaí levou quase 14 mil torcedores à Ressacada. Parceria com o patrocinador deu resultado. O time correspondeu e conquistou três pontos.
  • O fim de semana foi ruim para dois catarinenses. O Marcílio Dias levou a virada no último minuto. Já o Joinville foi goleado: 4 a 0 para o Cianorte. Ambos estão fora da competição.
Cartão rosa/vermelho

Cartão rosa para o Arioldo Auto Center, o novo centro automotivo da região. Chegou com uma nova dinâmica e promete revolucionar a manutenção de veículos.

Cartão vermelho para o empurra-empurra político sobre o Morro dos Cavalos. O problema se arrasta há anos. Envolve vidas perdidas e a comunidade indígena local. Muito discurso, pouca ação.

Pensamento do Bambi

Esperar o ônibus da Jotur é assim: se você chegar um segundo atrasado, ele já passou. Se chegar adiantado, ele vai demorar.

Vem aí uma grande festa organizada pelo competente Amarildo, do Praça Onze
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