Florianópolis realizará a eleição dos novos diretores das escolas e núcleos de educação infantil no dia 11 de dezembro. O processo ocorrerá por voto direto, das 7h30 às 20h, nas unidades educativas. Além disso, os candidatos precisam se inscrever até 24 de outubro, às 19h, por meio do formulário eletrônico disponível no site da Secretaria Municipal de Educação (SME). O mandato terá duração de três anos.
Candidatos e capacitação
Para concorrer, os profissionais devem concluir o Curso de Gestão Escolar para Desenvolvimento e Aprendizagem, oferecido online de 10 a 21 de novembro. Com isso, os candidatos elaborarão o Plano de Gestão Escolar, seguindo as diretrizes da SME, o Projeto Político Pedagógico da unidade, resoluções do Conselho Municipal de Educação (CME) e a legislação vigente. Assim, o processo garante que cada gestor tenha conhecimento técnico e pedagógico antes de assumir o cargo.
Quem vota
Podem votar servidores efetivos, substitutos, designados, comissionados, terceirizados e estagiários que atuam na unidade. Além disso, participam pais, mães e responsáveis legais das crianças e adolescentes.
Também têm direito a voto os estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e da Educação de Jovens, Adultos e Idosos. No entanto, servidores com filhos matriculados votarão apenas na qualidade de funcionários.
Apuração e critérios
A Comissão Geral receberá a ata com os resultados por meio eletrônico até às 22h do dia 11 de dezembro. Logo, será eleito o candidato com maior número de votos, incluindo votos brancos e nulos. Cada votação precisa atingir 33% de quórum mínimo por segmento. Em caso de empate, o candidato com mais tempo de serviço na unidade e na rede municipal levará a vantagem.
Democracia escolar desde 1986
Florianópolis mantém o processo democrático de escolha de diretores de escolas desde 1986. Inicialmente, ele se restringia às escolas básicas (1ª à 8ª série). No entanto, em 1994, o processo expandiu para todas as unidades, incluindo escolas desdobradas e creches, garantindo participação de toda a comunidade escolar. Portanto, o modelo reforça a democracia e a transparência na gestão das unidades educativas.