São José amplia mutirões e acelera castração de animais em bairros da cidade

Ações nos bairros Ipiranga e Forquilhinhas, em dezembro, oferecem 400 vagas

Cachorro usando guia durante mutirão de castração, ilustrando o atendimento gratuito oferecido pela Prefeitura para controlar a população animal nos bairros de São José.
Foto: PMSJ/Divulgação

A Dibea de São José vai promover, em dezembro, mais dois mutirões de castração de cães e gatos. As ações ocorrerão nos bairros Ipiranga e Forquilhinhas. Cada região terá 200 vagas e, assim, o total chegará a 400 procedimentos. Com isso, a diretoria espera fechar o bimestre com quase mil cirurgias concluídas, reforçando o ritmo da nova gestão na causa animal.

As atividades começam sempre às 7h30 e, portanto, exigem organização dos tutores. O atendimento será exclusivo para quem fez cadastro pelo WhatsApp ou pelos links de cada bairro. A inscrição antecipada para castração é obrigatória e, além disso, as vagas são limitadas.

A primeira etapa será no dia 15 de dezembro. O mutirão ocorrerá das 8h às 12h, na praça do CEU, no bairro Ipiranga. Serão 200 castrações para cães e gatos, com cadastro pelo link: Mutirão Ipiranga. Já a segunda ação está marcada para 18 de dezembro, das 7h30 às 12h, no Cras de Forquilhinhas. Nessa data, mais 200 vagas estarão disponíveis e, por isso, a expectativa é de grande adesão, com cadastro pelo link: Mutirão Forquilinhas.

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Os procedimentos serão feitos no Castramóvel. A carreta funciona como uma sala cirúrgica sobre rodas e, por consequência, facilita o acesso das famílias. Ela conta com equipamentos próprios e equipe de veterinários especializados. Dessa forma, o serviço garante segurança e conforto para os animais.

Cuidados e medicamentos

Após a cirurgia, os pets recebem anestésicos, analgésicos, anti-inflamatórios e, quando necessário, antibióticos. Todo o protocolo pré e pós-operatório é gratuito para os tutores. O superintendente da Fundação do Meio Ambiente, Rubens Pereira Júnior, afirma que os mutirões asseguram um atendimento completo e, acima de tudo, eficiente.

As ações buscam atender diferentes áreas da cidade e, especialmente, regiões periféricas. Nesses locais, o acesso ao serviço veterinário costuma ser mais difícil. Para muitas famílias, portanto, o mutirão é a única chance de castrar o animal. Na edição mais recente, no bairro Serraria, cerca de 200 pets passaram pela cirurgia e, desse modo, o impacto foi imediato.

Entre os casos marcantes está o de Sabrine Mess, tutora da Cokkie, uma cadelinha de oito meses. Ela contou que não teria como fazer o procedimento longe de casa. A iniciativa, por outro lado, aproximou o serviço da comunidade e facilitou todo o processo.

A diretora da Dibea, Joice Stopassoli, destaca que levar a estrutura aos bairros aproxima o poder público das famílias. Ela afirma que a medida reduz barreiras e, além disso, fortalece a causa animal na cidade. Segundo ela, isso garante cuidados adequados e contribui para um ambiente mais organizado e saudável.

A castração é uma das principais estratégias do município para o controle populacional de cães e gatos. O procedimento evita ninhadas indesejadas e reduz o abandono. Além disso, diminui riscos de zoonoses, como raiva, leptospirose e leishmaniose. Com menos animais soltos, caem também conflitos envolvendo pessoas, trânsito, lixo e outros animais.

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