Anvisa rejeita, por ora, importação e uso da vacina Sputnik V pelo Brasil

    O imunizante contra a Covid-19, utilizado em países como Argentina e Rússia, era negociado por estados e municípios, incluindo os de Santa Catarina

    A diretoria da Anvisa rejeitou por unanimidade, nesta terça-feira (26/4), a importação e uso da vacina russa Sputnik V pelo Brasil. Os cinco diretores apontam falta de dados e risco de doenças por falhas na fabricação. A decisão ocorre após pedidos de nove estados do norte e nordeste e dois municípios do Rio de Janeiro para aquisição do imunizante contra a Covid-19. Na última semana, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a importação da Sputnik V caso a Anvisa não oficializasse uma resposta em 30 dias.

    O Consórcio Nacional das Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar), presidido pelo prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, negociava a aquisição de 30 milhões de doses da Sputink V em 20 de abril. Em Santa Catarina, a Federação Catarinense de Municípios (Fecam) encaminhou em março o pedido de compra de 4,1 milhões de doses da Sputnik V. O Tribunal de Contas do Estado, no entanto, determinou que a Fecam só concluísse a compra com garantias de que o pagamento seria realizado após o recebimento das doses e após a liberação da Anvisa, o que não ocorreu.

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