Após rescisão de contrato, Elephant tenta retirar o Figueirense da Série B

    Dois anos de uma passagem desastrosa administrando o Figueirense fecham com uma tentativa unilateral de prejudicar o clube

    estadio orlando scarpelli figueirense futebol clube
    Orlando Scarpelli, estádio do Figueirense - FFC/Divulgação/CSC

    Três dias após a comunicação oficial de rescisão de contrato, a empresa Elephant Participações tentou retirar o Figueirense da Série B do campeonato brasileiro. Foram dois anos de contrato, interrompidos no último sábado, que chegaram ao ato da empresa para prejudicar o clube.

    O ex-presidente, Claudio Honigman, teria enviado um comunicado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em nome do Figueirense nesta segunda-feira (23/9), pedindo que o clube desista do campeonato brasileiro. A própria CBF desconfia do pedido.

    Em nota oficial nesta terça-feira (24/9), o Figueirense se posicionou contra a ação unilateral da Elephant, comunicando que nunca cogitou a desfiliação ou abandono do campeonato brasileiro.

    Publicidade

    Confira o comunicado:

    O Figueirense Futebol Clube informa que não foi comunicado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre o pedido feito pelo ex-presidente, Claudio Honigman, de abandonar a disputa do Campeonato Brasileiro.

    Nas próximas horas, a equipe jurídica do clube encaminhará à CBF toda a documentação necessária para desmentir a intenção de desistir da disputa.
    O clube comunica ainda que nunca cogitou a desfiliação ou o abandono do Campeonato Brasileiro. O jurídico do clube analisa o caso.

    Tranquilizamos a Nação Alvinegra e informamos que a partida desta noite, contra o Bragantino, no Estádio Orlando Scarpelli, está confirmada. Contamos com a presença e o apoio de nossa imensa e apaixonada torcida.

    Além de não ter cumprido todo o investimento negociado no contrato em 2017, de cerca de R$ 20 milhões a serem aportados no clube, a Elephant deixa o Figueirense com uma dívida estimada de R$ 120 milhões e pede uma rescisão de contrato de R$ 3 milhões, o que foi confirmado em entrevista coletiva nesta segunda pelo presidente interino, Chiquinho de Assis.

    O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deverá analisar o caso do pedido de saída do campeonato. Se aceito, o pedido faria com que o Figueirense ficasse suspenso por dois anos do campeonato e só poderia retornar à Série D. Ou seja, seria um desastre.

    Publicidade
    COMPARTILHAR