Boate irregular é interditada em São José após diversos distúrbios

Baroque Club era motivo de incômodo na vizinhança e é objeto de ação do Ministério Público

A boate Baroque foi interditada na noite de sábado (11/11) pela Prefeitura de São José, através da equipe de fiscalização de posturas da Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos (Susp).

Segundo a prefeitura, mais de 500 pessoas estavam no local, na Ponta do Rio Três Henriques, em Barreiros, para a balada que seria realizada, porém o estabelecimento não possui licença para o funcionamento, entre outras irregularidades.

Boate Baroque, em São José, foi interditada
Boate Baroque, na orla de Barreiros, foi interditada pela prefeitura na noite de sábado (11)- Foto: PMSJ/Divulgação/CSC

Em setembro, reportagem do Correio, a partir de dossiê elaborado por moradores do entorno, mostrou como o local promovia festas irregulares, com sonorização instalada diferente daquela apresentada para conseguir alvará de funcionamento. Isso fazia com que o barulho fosse muito maior.

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Depois de provocar longos incômodos e retirar o direito ao descanso da vizinhança, o caso virou objeto de uma ação civil pública da 10ª Promotoria de Jusitiça do MPSC em São José.

Em nota na manhã desse domingo (12), a prefeitura reafirmou que a boate não possuía isolamento acústico e todos os eventos realizados no local eram clandestinos.

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Produtor incorre em distúrbios

Segundo o secretário da Susp, Michael Rosanelli, os proprietários da boate já tinham sido notificados antes e mesmo assim insistiram na realização de eventos clandestinos. A ação contou com apoio da Guarda Municipal de São José (GMSJ), Policia Militar e fiscais de posturas da Susp. Diante das irregularidades, o estabelecimento foi desocupado e interditado. “Eles não podem mais a voltar a funcionar no local”.

As festas eram produzidas por pessoa já envolvida com irresponsabilidade similiar executada em Palhoça na “Amazing Club”, que também foi motivo de operações policiais e ação do MPSC. Agora barrado nas duas cidades, restará a dúvida se o principal produtor conseguirá incorrer em novos distúrbios ou se nas próximas ocasiões que tentar instalar festas mal formuladas em locais incompatíveis será escrutinado, pois já reiterou incapacidade de respeitar a vizinhança.

Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br

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