CBMSC investe em nova frota de drones para agilizar atendimentos

Drone modelo DJI Matrice M30T sobre uma mesa, representando as novas aquisições de drones do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC).
Foto: CBMSC/Divulgação

O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina investiu R$ 450 mil em 2025 para comprar dez novos drones de última geração. Assim, a corporação reforça a capacidade de resposta em todo o estado.

Segundo o comandante-geral, coronel Fabiano de Souza, a frota renovada garante mais rapidez, precisão e segurança nas missões. Além disso, ele destacou que o investimento fortalece a atuação dos bombeiros. “É um investimento na capacidade de resposta do estado”, afirmou.

Sete dos novos equipamentos são do modelo DJI Matrice M30T. Entre as vantagens, estão câmeras térmicas, autonomia de 45 minutos, resistência a ventos de até 60 km/h e operação mesmo sob chuva. Os drones contam com zoom de 200 vezes e câmeras de alta definição, portanto, permitem monitoramento detalhado de áreas de difícil acesso.

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Atualmente, a corporação soma 55 drones ativos, distribuídos em batalhões de diferentes regiões. Nos últimos três anos, os bombeiros já investiram R$ 790 mil na compra de 34 aeronaves, o que demonstra um processo contínuo de modernização.

As aeronaves auxiliam em buscas por desaparecidos, no monitoramento de incêndios e na análise de áreas atingidas por desastres. O primeiro uso ocorreu em 2017, em Tijucas, durante a busca por uma pessoa desaparecida em um rio. Desde então, os drones se consolidaram como parte fundamental das operações.

Drones em grandes operações de resgate

Os equipamentos catarinenses também já apoiaram operações em grandes tragédias. Por exemplo, foram usados no rompimento da barragem de Brumadinho (MG) e na enchente do Rio Grande do Sul em 2024. Dessa forma, garantiram reconhecimento rápido das áreas e definição de estratégias.

O capitão Pedro Cabral Reis, chefe da Câmara Técnica de Operações com RPAs, reforçou que os drones salvam vidas e preservam patrimônios. “As imagens em tempo real permitem indicar com precisão onde os resgatistas devem atuar. No caso dos incêndios florestais, as câmeras térmicas identificam focos invisíveis a olho nu, garantindo combate mais eficiente”, explicou.

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