Comunidade em Biguaçu não quer que escola feche

Falta de manutenção na EBB Joaquim João Cardoso faz com que mães, pais e diretores temam pelo fechamento da unidade

Mães e pais de alunos sentados em carteiras velhas em uma espécie de galpão, durante uma reunião, todos olham para o mesmo lado
Comunidade do bairro Prado de Baixo se reuniu com a prefeitura para pedir apoio contra possível fechamento Foto: Alexandra Klingstron/DICOM/PMB

Estudantes, mães, pais, professores e a direção da EBB Joaquim João Cardoso, do bairro Prado de Baixo, em Biguaçu, reuniram-se nessa quinta-feira (22/3) com o prefeito Ramon Wollinger, a secretária de Educação, Kátia Roussenq Bichels, e representantes do Legislativo Municipal. O objetivo foi pedir apoio do município para que a unidade escolar não tenha as portas fechadas.

Mantida pelo Governo do Estado e construída há mais de 30 anos em um terreno que pertence ao município, a escola atende 134 alunos que frequentam as turmas do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Enfrentando uma série de problemas de infraestrutura e falta de manutenção, cuja responsabilidade é da Secretaria de Estado da Educação, surgiu a preocupação de pais e alunos, que temem o fechamento da unidade.

Diante da situação, a Associação de Pais e Professores (APP) e a direção da escola estão se mobilizando para cobrar as melhorias necessárias. Um relatório apontando os problemas está sendo elaborado e junto com um abaixo-assinado será encaminhado à Secretaria de Estado pedindo a manutenção da estrutura física bem como das aulas.

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“Vamos lutar com a comunidade para que esta escola continue aberta. Vamos nos antecipar e pedir que as manutenções e melhorias sejam feitas. Queremos que as aulas aqui sejam mantidas e a escola continue sendo estadual e pública”, comentou o prefeito Ramon.

Terreno da escola pode ser doado

Segundo pais e professores, a Secretaria de Estado alega que não pode fazer melhorias porque o terreno pertence ao município. “O terreno não será nenhum empecilho para que a escola continue funcionando, nosso interesse é atender a comunidade e se este for o problema, passamos o terreno para o Estado”, finalizou o prefeito.

Vista lateral da esquina da escola, com quadra de esporte em primeiro plano e pequena construção ao fundo
Fundada há 30 anos, escola atende 134 estudantes do ensino fundamental – Foto: Google Streetview/Divulgação

Participaram da reunião os vereadores Elson João da Silva, Salete Orlandina Cardoso e Salmir Silva, o presidente da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), Valter José Gallina, a diretoria de Ensino da Secretaria Municipal de Educação, Kátia Bernadeth Silva e a diretora da escola, Marisol Martins.

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