Doses de vacina pentavalente foram insuficientes, diz prefeitura de Florianópolis

    pessoa retira com seringa dose de vacina de uma ampola
    Vacina pentavalente protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria haemophilus influenzae tipo b, mas está com abastecimento irregular no Brasil desde julho de 2019 - MS/Divulgação

    Na última sexta-feira (10/1), o município de Florianópolis recebeu 1.600 doses da vacina pentavalente, que protege as crianças contra difteria, tétano, coqueluche (pertussis), hepatite B (recombinante) e meningite por Haemophilus influenzae B e está indicada no esquema de três doses para menores de um ano de idade, sendo administrada aos 2, 4 e 6 meses de idade.

    De acordo com a prefeitura, o número é insuficiente para a cobertura vacinal espontânea, bem como da demanda reprimida que se formou após o período de desabastecimento. Todas as doses já foram distribuídas entre os centros de saúde da capital ao longo dessa segunda e terça-feira (13 e 14). Em alguns locais, elas já estão em falta novamente.

    Na sexta, a Secretaria de Saúde de Santa Catarina (SES) recebeu 27 mil doses da vacina pentavalente do Ministério da Saúde e distribui pelo estado. Conforme a secretaria, até abril de 2019, Santa Catarina recebeu do ministério o número de doses da vacina pentavalente conforme solicitado pelo Estado. Depois disso, em maio e junho, veio uma cota reduzida em cerca de 50%. Em julho, foi recebido 44% do lote mensal.

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    Nos meses de agosto e setembro, SC não recebeu doses da pentavalente. No início de outubro, uma remessa com 11 mil doses foi encaminhada ao Estado. No dia 25 de outubro, mais 22 mil doses chegaram e esse tinha sido o último lote até então. A situação desde outubro é similar em todos os estados do Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, entre junho e dezembro de 2019 a oferta esteve irregular devido a problemas com o fornecedor e que o abastecimento deve ser normalizado em março.

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