Santa Catarina conquistou a ampliação da cota da pesca de arrasto de praia em 100 toneladas para a temporada de 2025. A decisão saiu na última sexta-feira (04/07), durante reunião do Grupo de Trabalho da Tainha, em Brasília.
O reforço da cota veio em hora decisiva. A cota original, de 1,1 mil toneladas, estava prestes a se esgotar. Por isso, centenas de pescadores artesanais corriam o risco de parar suas atividades.
Agora, com o aumento, a cota de arrasto passa a ter limite de 1,2 mil toneladas. A mudança só foi possível graças à redistribuição do saldo remanescente da pesca com cerco/traineira. Assim, o estado conseguiu ajustar o volume para o arrasto de praia, prática tradicional no litoral catarinense.
Além disso, a ampliação representa um avanço importante para a pesca artesanal. A medida garante o sustento de milhares de famílias que dependem diretamente do mar. O resultado veio após intensa articulação entre o Governo do Estado, o setor pesqueiro e o Judiciário. O processo mostrou a força do diálogo, da escuta ativa e da ação conjunta.
O secretário executivo de Aquicultura e Pesca, Tiago Bolan Frigo, comemorou: “Seguiremos firmes, conforme a determinação do governador Jorginho Mello, fazendo tudo ao nosso alcance para garantir que nossos pescadores e o povo catarinense não sejam impedidos de exercer sua atividade”, afirmou.
Portanto, a ampliação da cota marca uma vitória técnica e política de Santa Catarina. Ao mesmo tempo, fortalece a defesa da pesca tradicional e a dignidade de quem vive do mar.