As exportações de Santa Catarina cresceram 5,2% em outubro, alcançando o maior valor da série histórica para o mês. Os embarques somaram US$ 1,1 bilhão, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (6) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Em outubro do ano passado, o total havia sido de US$ 1,04 bilhão.
O desempenho positivo foi impulsionado, mais uma vez, pelo agronegócio. As carnes de aves (US$ 188,7 milhões) e a carne suína (US$ 162,1 milhões) lideraram a pauta exportadora, seguidas pela soja (US$ 87,9 milhões). Também figuram entre os principais produtos exportados os geradores elétricos (US$ 63,4 milhões) e os motores de pistão e suas partes (US$ 37,5 milhões).
Para o governador Jorginho Mello, o resultado confirma o reconhecimento internacional da qualidade da produção catarinense. “Santa Catarina leva produtos competitivos e com qualidade para mais de 200 destinos do mundo. Nossa capacidade de produzir com excelência e certificação fortalece a presença catarinense”, afirmou.
Crescimento também no acumulado do ano
No acumulado entre janeiro e outubro, as exportações catarinenses somam US$ 10,1 bilhões — alta de 5,1% em relação ao mesmo período de 2024. O valor representa um acréscimo de cerca de US$ 492 milhões.
De acordo com o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, o desempenho reflete um ambiente econômico favorável. “Santa Catarina vive um momento econômico pujante, apesar dos desafios. Isso é fruto da força do povo e de um governo que desburocratiza e incentiva quem produz”, destacou.
As carnes de aves (US$ 1,69 bilhão) e a carne suína (US$ 1,46 bilhão) também se mantêm como os principais produtos exportados no ano, somando quase 30% do total. Em seguida vêm os geradores elétricos (US$ 539,7 milhões), a soja (US$ 535,5 milhões) e a madeira parcialmente trabalhada (US$ 384,9 milhões).
Mais de 200 destinos no mundo
Santa Catarina exporta para mais de 200 países. Os Estados Unidos seguem como o principal parceiro comercial, com US$ 1,28 bilhão, embora com retração de 9,3% em relação a 2024. A China aparece em segundo lugar, com US$ 1 bilhão (-8,4%).
Por outro lado, as vendas para países da América Latina cresceram e compensaram as quedas nos dois principais mercados. A Argentina comprou US$ 746 milhões (+25%), o México US$ 654,5 milhões (+0,46%) e o Japão US$ 579 milhões (+10%). Também houve aumento nas exportações para o Chile (US$ 525,2 milhões, +36,2%) e o Paraguai (US$ 368,3 milhões, +3%).











