Não se joga, se ganha
Na fria noite da última terça-feira (09/09), o Figueirense aplicou uma goleada histórica no Avaí: 5 a 0, no estádio Orlando Scarpelli. O jovem time avaiano conseguiu segurar o ritmo do jogo até os 15 minutos. No entanto, após o primeiro gol, o time alvinegro foi letal, decisivo e extremamente eficiente. O Figueirense ainda teve chances para ampliar o placar – e, se o fizesse, não seria nenhum exagero. Foi uma vitória justa para quem foi mais eficiente. Afinal, clássico não se joga, se ganha — para a alegria da torcida alvinegra.
Retorno financeiro
Figueirense e Avaí voltaram a se enfrentar pela Copa Santa Catarina, no clássico de número 460, que já entrou para a história do futebol catarinense. Como dizem os manezinhos: “Clássico é clássico e não tem história.” Dentro de campo, são onze contra onze vestindo duas das camisas mais tradicionais do estado.
O Avaí entrou em campo já garantido na Copa do Brasil de 2026. Já o Figueirense disputa a competição em busca da única vaga restante no torneio nacional — que pode, inclusive, garantir um retorno financeiro significativo. Ainda que o confronto tenha perdido parte do antagonismo de outros tempos, continua sendo um jogo com mais de um século de rivalidade.
Um jogo especial
Tive a oportunidade de comandar dezenas de clássicos, tanto no profissional quanto nas categorias de base. Posso afirmar: esse confronto é, sim, especial. É um jogo recheado de personagens, memórias e capítulos inesquecíveis. No duelo de número 460, mais um capítulo foi escrito: vitória do Figueirense por 5 a 0.
Até aqui, o alvinegro soma 161 vitórias, o Avaí tem 153, e ocorreram 146 empates. Tudo começou em 1924, e, mais de um século depois, a rivalidade continua viva.
Muito a evoluir
E a seleção brasileira, hein? Foi derrotada por uma seleção boliviana que ainda luta por uma vaga na Copa do Mundo e terá que disputar a repescagem intercontinental. O Brasil encerrou sua participação nas Eliminatórias Sul-Americanas com apenas 54% de aproveitamento — uma das piores campanhas da história.
Desde 1996, o Brasil não fazia menos de 30 pontos em uma Eliminatória. Além do desempenho pouco convincente, derrotas como o 4 a 1 para a Argentina deixam o torcedor desconfiado. Comparado às grandes seleções europeias, o Brasil ainda tem muito a evoluir.
Bem me quer… mal me quer
- Se há um clube que vem crescendo no cenário catarinense, é o Barra de Itajaí. Com um belo estádio, boas acomodações e um centro de treinamento estruturado, o time conquistou o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro e agora disputa o título da Série D.
- Enquanto isso, Lionel Messi já começa a preparar sua despedida dos gramados. Em contrapartida, o quarentão Cristiano Ronaldo segue firme: já soma 943 gols e está a apenas 57 de alcançar a impressionante marca de 1.000 gols na carreira.
- De um time apático, sem tesão e sangue nos olhos — a ponto de perder para América-MG e Amazonas — o Avaí se transformou diante do Goiás. Após os protestos da torcida, os jogadores entraram em campo determinados, focados e venceram uma equipe forte.
- No confronto entre Criciúma e Chapecoense, pela Série B, um lance segue gerando polêmica: o árbitro invalidou, de forma equivocada, um pênalti convertido por Clar. Por outro lado, acertou ao expulsar Gabriel Inocêncio.
- Aliás, algo que me irrita bastante no futebol são os jogadores que exageram nas quedas tentando enganar a arbitragem. Esse “cai-cai” deveria ser punido diretamente na folha salarial, para que esses comportamentos deixem de ser incentivados.
Cartão Rosa / Cartão Vermelho
Cartão rosa para a Jotas Empreendimentos, que completa 39 anos de atuação neste mês. São quase quatro décadas investindo com visão de futuro, lançando loteamentos e condomínios bem planejados, seguros e confortáveis. Entre os destaques estão o Pagani, em Palhoça, e o Loteamento Lisboa III, em São José, além de outros projetos na região.
Cartão vermelho para a diretoria e comissão técnica do Avaí, que optaram por escalar um time praticamente sub-20 em um clássico oficial que valia três pontos. A decisão revoltou boa parte da torcida avaiana, que se sentiu desrespeitada. Enquanto isso, o Figueirense — que não tinha nada a ver com isso — dominou e atropelou o adversário. Faltou consideração com o torcedor.
Pensamento do Bambi
Casamento é uma bonita relação entre duas pessoas: uma promete não deixar a toalha molhada em cima da cama, e a outra… vive perdendo as chaves de casa.
