A Prefeitura de Florianópolis apresentou as novas regras para organizar o acesso à Ilha do Campeche na temporada 2025/2026. O pacote busca ordenar o transporte, fortalecer a fiscalização e preservar o Monumento Natural Municipal. Para isso, as equipes da Infraestrutura, Segurança e Floram vão atuar juntas e acompanhar todo o fluxo de visitantes.
A gestão definiu o limite diário de 800 pessoas e vinculou o acesso ao bilhete virtual. O visitante emite esse bilhete somente no site da Prefeitura, paga R$ 15 e escolhe a data e a opção de transporte. Quando a autorização for via associações, o visitante precisa falar diretamente com a entidade.
Como ficam as cotas de transporte
A divisão das cotas de transporte ficou assim definida: A Associação dos Pescadores Artesanais da Praia da Armação (APAAPS) recebe 410 autorizações. Associação Couto de Magalhães de Preservação da Ilha do Campeche (ACOMPECHE) fica com 62. A Associação das Empresas de Transporte Náutico da Barra da Lagoa (ATBL) opera 135. A Associação dos Barqueiros de Transportes da Praia do Campech (ABTC) trabalha com 73. Outros meios, incluindo embarcações próprias, somam 120 vagas. Embora a maior parte da demanda chegue por barcos autorizados, a Prefeitura também libera o acesso por caiaque, prancha e até natação, desde que o visitante siga todas as regras. Além disso, o embarque e o desembarque devem ocorrer exclusivamente entre 9h e 17h.
Em situações de risco, a Prefeitura fecha a Ilha. Assim, o desembarque não ocorre quando há mau tempo, mar perigoso ou ausência de monitores. O Instituto Ilha do Campeche informa essas restrições e impede o acesso sempre que necessário.
Regras de conduta e restrições
Os transportadores ganharam novas responsabilidades. Eles orientam os visitantes sobre resíduos, bloqueiam a entrada de animais e barram qualquer item que possa causar poluição. Também reforçam que a Ilha não permite a venda de equipamentos de recreação, exceto o que está previsto no TAC de 2021. Como complemento, o uso de aparelhos de som continua proibido tanto na praia quanto na área de fundeio.
Cada transportador responde solidariamente pelo que o visitante leva para a Ilha. Além disso, precisa manter placas informativas nos pontos de venda e confirmar com a equipe de monitoramento quais trilhas estão liberadas antes de cada saída.
O secretário de Meio Ambiente, Alexandre Waltrick, afirmou que a operação ficará mais organizada e transparente. Ele destacou que equipes em campo, câmeras e drones vão acompanhar tudo em tempo real. Segundo ele, o bilhete virtual facilita o controle, evita superlotação e respeita as cotas diárias.
As equipes de fiscalização da Floram, Infraestrutura e Segurança também ampliam o monitoramento. Elas podem agir no embarque, no trajeto, no desembarque e nas auditorias das autorizações. Assim, verificam licenças, selos, regras de consumo, limites de visitantes e todas as normas de operação.











