Florianópolis registra 10 casos de sarampo nesse ano, 4 autóctones

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No final de julho a Secretaria de Saúde de Florianópolis divulgou um boletim epidemiológico alertando para dois casos de sarampo. Em pouco mais de três semanas, oito novos casos do sarampo já foram confirmados na capital catarinense. Quatro desses foram contraídos em Florianópolis (autóctones).

Os primeiros sintomas do sarampo podem aparecer de 1 a 3 semanas após o contato com o vírus. Dessa forma, uma pessoa com sarampo pode transmitir a doença antes mesmo de saber que está infectada, já que a contaminação começa 6 dias antes do indivíduo apresentar manchas na pele e segue até 4 ou 5 dias após o sintoma.

Recentemente, a Vigilância em Saúde da capital pediu a ajuda da população para localizar passageiros de um voo oriundo de Guarulhos, que desembarcou em Florianópolis trazendo um passageiro que já estava com o vírus do sarampo mas ainda não apresentava os sintomas da doença.

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“As vacinas contra o sarampo, assim como a da febre amarela, doença que já se aproxima e devemos nos preocupar com medidas preventivas, estão disponíveis para a imunização da população em todas as nossas salas de vacinação, localizadas nos centros de saúde municipais. É extremamente importante que a população verifique sua carteirinha de vacinação e compareça ao Centro de Saúde, que lhe for mais conveniente, para evitar que a doença se espalhe na nossa cidade”, reforça Carlos Alberto Justo da Silva, Secretário de Saúde de Florianópolis.

Segundo dados da ONU a região das Américas confirmou 2.927 casos de sarampo neste ano. Os dados são da mais recente atualização epidemiológica da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que reuniu dados disponíveis até 7 de agosto. A doença foi identificada em 14 países, de 1º de janeiro a 27 de julho. O maior número de episódios da infecção foi registrado nos Estados Unidos (1.172), seguido pelo Brasil (1.045) e Venezuela (417).

Quem deve se vacinar contra o sarampo

Todo mundo que nunca tomou a vacina e todos aqueles que não têm certeza se já tomaram devem procurar um posto de saúde municipal e receber a vacina de forma gratuita.

Pelo Calendário Nacional de Vacinação, a tríplice viral, que ainda protege contra caxumba e rubéola, deve ser administrada aos 12 meses de vida, e a tetra viral – acrescenta varicela (catapora) à lista de doenças combatidas – aos 15 meses.

Pessoas de 10 a 29 anos, que não tomaram a vacina quando crianças precisam receber duas doses da tríplice viral. Muitos jovens dessa faixa etária nasceram em uma época em que a segunda dose não fazia parte do Calendário Nacional de Vacinação. Assim, é importante verificar a carteirinha de vacinação e, na dúvida, receber a segunda dose da vacina ou as 2 doses.

Na faixa etária de 30 a 49 anos a dose é única.

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