Focos de Aedes aegypti cresceram 34% em Santa Catarina em 2020

    A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) divulgou o boletim sobre o Aedes aegypti e a situação epidemiológica de dengue, febre de chikungunya e zika vírus em Santa Catarina, com dados até 2 de janeiro de 2021.

    No balanço, a Dive mostra que há um aumento de 34% nos focos de dengue em todo o ano de 2020, em relação a 2019. Foram 40.371 focos do mosquito Aedes aegypti identificados em 195 municípios catarinenses no ano passado, contra 30.029 em 2019.

    No momento são 103 municípios considerados infestados, o que representa um incremento de 6,2% em relação ao mesmo período de 2019, que registrou 97 municípios nessa condição. A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.

    Tabela com municípios considerados infectados pelo aedes aegypti em Santa Catarina
    Tabela com os municípios catarinenses considerados infectados pelo mosquito Aedes aegypti. – Dive/SES/SC/Divulgação/CSC
    Doenças transmitidas pelo mosquito
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    A Dive também informa no boletim que foram confirmados 11.363 casos de Dengue em 2020 em Santa Catarina, dos quais 10.940 são autóctones. Foram confirmados 96 casos de dengue com sinais de alarme, residentes nos municípios de Joinville (93), Florianópolis (01), Guabiruba (1) e Itajaí (1), e um caso de dengue grave, residente no município de Balneário Camboriú, sendo que todos evoluíram para cura.

    No ano passado nenhum caso de Zika foi confirmado e apenas cinco casos de febre de chikungunya foram confirmados no estado.

    Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:

    – evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
    – guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
    – mantenha lixeiras tampadas;
    – deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
    – plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
    – trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
    – mantenha ralos fechados e desentupidos;
    – lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
    – retire a água acumulada em lajes;
    – dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
    – mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
    – evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
    – denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
    – caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.

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