Diante do frio, São José e Florianópolis abrem abrigos para pessoas em situação de rua

    pequena sala com janela e colchões iguais no chão com travesseiros brancos e cobertores azuis
    No Centro Pop do bairro Roçado, em São José, são 40 vagas disponibilizadas - Foto: Secom/PMSJ

    As secretarias de Assistência Social de São José e de Florianópolis estão de prontidão para a abertura de abrigos conforme as temperaturas caem. Na madrugada desta sexta (8/6), com o aumento do frio, as cidades abriram dormitórios provisórios para acolhimento da população em situação de rua.

    As equipes ficam de plantão caso a temperatura baixe de 10º C, limite que define a abertura das vagas emergenciais. Por enquanto, a previsão para este fim de semana é que isso não será necessário.

    Em São José são 40 vagas no Centro Pop, no bairro Roçado, administrado pela Assistência Social. O abrigo foi montado com alimentação, cobertores, lençóis, travesseiros e colchões para receber as pessoas em situação de vulnerabilidade social.

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    A secretária de Assistência Social, Rose Bartucheski, afirma que o Município está acompanhando as previsões meteorológicas e está pronto para atender aqueles que necessitam . “A Prefeitura de São José receberá pessoas que estão alojadas em praças e ruas, prevenindo problemas que podem ocorrer devido às baixas temperaturas e zelando pela vida dessas pessoas”, salienta Rose.

    Em Florianópolis, além dos abrigos do Município no Centro e no Continente, a prefeitura disponibiliza emergencialmente mais 60 vagas na Passarela Nego Quirido. A medida foi necessária nas últimas duas madrugadas (de quinta e sexta), quando a noite mais fria do ano foi registrada.

    Na Passarela Nego Quirido há inclusive a possibilidade de acolher também os animais de estimação daqueles que se abrigarem, após triagem da Diretoria de Bem-Estar Animal (Dibea).

    Por meio do serviço de Abordagem Social, a Secretaria de Assistência Social de Florianópolis tem facilidade na aproximação com os moradores de rua. Porém, o trabalhado demonstra que a maioria que se encontra nesta situação recusa auxílio para deixar os locais. Desta forma, de acordo com a secretaria de Florianópolis, a alternativa cabível com a chegada do frio é oferecer um espaço provisório para acolhê-los. A última estimativa aponta que são em torno de 800 pessoas em situação de rua na capital.

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