Gilberto Gil fará show na Maratona Cultural de Florianópolis

    gilberto gil é congratulado com título de cidadão honorário; ele olha para foto; usa camisa com foto de criança
    Gilberto Gil volta a se apresentar em Florianópolis pela segunda vez em 2023, dessa vez de forma gratuita – Foto: Flora Gil/Divulgação/CSC

    O Instituto Maratona Cultural anunciou nesta sexta-feira (24/2) show de Gilberto Gil para a próxima edição do evento em Florianópolis, que ocorrerá entre 23 e 26 de março, em comemoração aos 350 anos da cidade.

    O show será no Largo da Alfândega, no Centro, com acesso gratuito – assim como a maiorias das atrações da Maratona Cultural.

    Em janeiro, Gil voltou a tocar em Florianópolis, no Festival Saravá. O evento, porém, foi alvo de muitas críticas por ter sido realizado em local sem a capacidade para o público, o que causou uma superlotação e grande parte do público teve dificuldade em assistir.

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    Agora o cantor voltará à capital catarinense para uma apresentação mais ampla e acessível, em uma edição histórica da Maratona. O megaevento ocorre todos quatro dias, com centenas de apresentações de música, teatro, dança, artes visuais.

    Por enquanto as atrações da cultural popular estão sendo escolhidas para nona edição presencial (duas foram online). Até à meia-noite deste sábado (25/2) artistas podem inscrever seus projetos para seleção.

    Cidadão honorário rejeitado

    Em dezembro de 2020 a Câmara Municipal de Florianópolis votou contra a concessão de título de cidadão honorário a Gilberto Gil, após aprovação em primeira votação. Oito dos 23 vereadores votaram contra por pressão nas redes sociais.

    Em julho de 1976, a turnê dos Doces Bárbaros – com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Betânia – veio para Florianópolis fazer um show no Clube Doze de Agosto. Uma batida policial na véspera da apresentação, no hotel no qual se hospedavam os músicos, prendeu Gil e Caetano por posse de um cigarro de maconha para consumo próprio. O caso ficou nacionalmente conhecido. Após período preso em hospital psiquiátrico, Gil compôs duas músicas (Sandra e A Gaivota) e levou quase 5 décadas para voltar a se apresentar na capital catarinense.

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