O Governo de Santa Catarina iniciou os repasses do programa Pet Levado a Sério. Assim, Urussanga, Rio Negrinho, Xanxerê e Nova Itaberaba se tornam os primeiros municípios a receber os recursos. A medida, coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente e da Economia Verde, por meio da Dibea estadual, contempla as cidades que concluíram toda a tramitação documental e, portanto, estão aptas a executar os mutirões locais.
O secretário da Semae, Guilherme Dallacosta, explica que o programa promove bem-estar animal e, além disso, previne e reduz abandono, maus-tratos e doenças. Ele afirma que, com o início dos repasses, a iniciativa deixa o planejamento e passa a gerar resultados concretos. Assim, o Estado garante mais castrações, menos abandono e mais dignidade. Segundo ele, o governador Jorginho Mello abraçou a causa e, desse modo, permitiu a construção de uma política pública que melhora a vida dos animais e a saúde das comunidades.
Primeiros mutirões
Urussanga marca o início oficial da execução do programa. O município, inclusive, já tem o primeiro mutirão agendado para a tarde desta quinta-feira, 11. Além disso, realizará outras ações em diferentes localidades. A diretora da Dibea estadual, Fabrícia Rosa Costa, destaca que ver os recursos chegando e os mutirões começando comprova que o programa transforma histórias. Para ela, cada procedimento representa menos sofrimento e mais cuidado.
Os repasses seguem à medida que os municípios concluem os procedimentos de homologação necessários para firmar o convênio com o Governo do Estado. Por isso, as próximas liberações ocorrerão somente após a abertura do sistema financeiro de 2026, no fim de janeiro.
A prefeita de Urussanga, Stela de Agostin Talamini, afirma que é uma satisfação para o município ser o primeiro a receber o programa. Ela reforça que a iniciativa fortalece o trabalho contínuo de redução do abandono e de prevenção de doenças. Além disso, destaca que a parceria amplia as ações voltadas ao bem-estar animal.
No total, o programa vai aplicar mais de R$ 17 milhões para realizar mais de 80 mil castrações em 273 municípios catarinenses. Assim, o alcance será de 96% do território do estado. Além dos repasses, o programa oferece capacitações técnicas para os municípios, já em andamento pela Dibea estadual.
As prefeituras também recebem apoio técnico e capacitação para ações de educação sobre guarda responsável e formação de agentes públicos. Dessa forma, o Estado busca garantir a boa aplicação dos recursos e alcançar resultados diretos: menos abandono, menos maus-tratos e mais saúde para animais e população.







