IMA emite licença de instalação para engordamento da Praia de Canasvieiras

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Praia de Canasvieiras deverá ficar com 30 a 35 metros de largura depois da estabilização da areia aterrada - IMA/Divulgação

O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA) emitiu nesta terça-feira, 20 de agosto, a Licença Ambiental de Instalação (LAI) para o projeto de engordamento da Praia de Canasvieiras, em Florianópolis. A licença possibilita o início das obras de alimentação artificial da orla.

A próxima etapa é a Licença Ambiental de Operação (LAO) que deve ser solicitada durante o prazo de validade da LAI, 24 meses. Após cumpridas as condicionantes ambientais, o IMA emite a LAO, terceira e última licença necessária para o empreendimento.

A proposta de engordamento da Praia de Canasvieiras consiste na execução de um aterro hidráulico, ao longo de toda a orla, numa extensão total de 2.325 metros. Com isso, a faixa de areia chegará a ter, inicialmente, em torno de 40 a 50 metros de largura e, depois de estabilizada, de 30 a 35 metros. A área para o aterro será proveniente de uma jazida submersa situada na mesma baía, a cerca de 1,5 km da praia.

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O projeto prevê ainda que a obra seja concluída em quatro meses. Para a execução da mesma, o Instituto estabeleceu a realização de 44 condicionantes, entre elas, Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, Programa de Controle Ambiental de Dragagem, Programa de Recuperação da Restinga, Programa de Monitoramento da Biota Aquática, Programa de Monitoramento da Avifauna, Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas e dos Sedimentos, Programa de Monitoramento do Perfil Praial e da Linha de Costa, entre outros.

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, vai dar ordem de serviço pra iniciar a obra nesta quarta-feira (21/8), às 9h30. O ato será na “Sabor Pizza”, no bairro.

Balneabilidade

Os sete pontos monitorados pelo IMA na Praia de Canasvieiras apresentaram condições próprias para banho nas últimas análises de balneabilidade, em 22 de julho. Em alguns pontos, como em frente à Rua das Flôres, há mais instabilidade na qualidade da água, com condições impróprias ao longo do ano. Já do lado esquerdo do trapiche, próximo à saída do Rio do Brás, todas as análises feitas nesse ano mostraram qualidade própria da água.

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