Lançada a primeira Bienal do Livro de São José

    Bienal do Livro de São José é lançada
    Bienal do Livro de São José é lançada com a expectativa de grande visibilidade para a o meio literário; Orvino: “que seja a primeira de muitas” - PMSJ/Divulgação/CSC

    O auditório da Educação, na prefeitura, foi palco esta manhã (25) do lançamento da Bienal do Livro de São José, que será realizada de 7 a 11 de setembro no Centro Multiuso.

    Na solenidade, o prefeito, Orvino Coelho de Ávila, destacou o dever do município de fomentar o gosto pela leitura nas novas gerações. ”A leitura é a maneira mais barata de podermos viajar sem saírmos de casa. É um ato de extrema importância, que com certeza os educadores vão presenciar os resultados do que estamos iniciando hoje. Somos o quarto município, com quase 300 mil pessoas, não se admite que não tenham estas atividades”, afirmou.

    Em nome da comissão organizadora, a superintendente da Fundação Educacional, Maria Helena Krüger, destacou o que o objetivo da Bienal é tornar a sociedade leitora, objetivo inserido no plano de governo municipal. “Trata-se do maior capital de uma sociedade, uma demanda permanente de atenção e vivências diferenciadas”, pontuou.

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    A superintendente da Fundação Municipal de Cultura e Turismo, Gilmara Vieira Bastos, também ressaltou o empenho dos organizadores em preparar um evento com atrações diversificadas. Entre elas, a tradicional Feira da Freguesia, edição Bienal, que acontecerá em 11 de setembro no entorno da Arena Multiuso.

    Presença do Origami

    Os “Amigos do Origami” vão participar da feira bienal. O grupo está sintonizado com a proposta do site Nipocultura, dirigido por Iochihiko Kaneoya e Hisae Kaneoya, com o objetivo de fomentar a cultura japonesa trazendo poesias, culinária, cinema, entre outros temas ligados à etnia. “A dobradura trabalha com a coordenação, exercita a paciência, humildade, cada dobra precisa ser trabalhada com muito cuidado, assim como na vida a gente precisa se dedicar, pois cada movimento, cada dobra ficará marcada”, diz Hisae.

    Leque de atrações

    Além dos estandes de editoras e escritores independentes, a Bienal vai oferecer um leque de atrações: saraus literários, rodas de conversa, oficina de escrita e ainda um estande batizado como “Deixe essa ideia circular”, na qual o público poderá fazer a troca e doações de livros. Para participar das oficinas, os interessados terão que fazer a inscrição antecipada e contribuir 1 kg de alimento não perecível a ser revertido para entidades assistenciais.

    Autores participantes

    Entre os escritores que confirmaram participação, está Luiz Mauro Lora Franco, de 43 anos, que escreve desde 2000. O autor colocou ao mundos as obras “Pareidolia”, que aborda o realismo fantástico em seis contos, com diferentes histórias sobre possíveis realidades dentro do mundo real, e “Disco de Ruídos Afônicos”, que foge dos contos e segue no caminho da poesia, flertando com o jogo de palavras e sons.

    A escritora Carmelina Cirimbelli Bittencourt promete levar para a Bienal muita magia e diversão ao público infanto juvenil com o livro autoral “Trued, uma bruxinha muito espoleta”. A obra conta a história de amizade entre a bruxinha Trued e a vassoura chamada “Motossora”, as duas farão uma viagem e no meio do caminho encontrarão dificuldades. É nesse momento em que decidirão enfrentar juntas os percalços. A ideia é despertar o sentimento de encorajamento nos jovens, incentivando-os a correr atrás dos próprios objetivos sem descuidar da empatia e do amor.

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