Não haverá faixa exclusiva para ônibus e caminhões na Via Expressa

    Superintendente do Dnit diz que a faixa exclusiva na Via Expressa, entre Florianópolis e São José, é inviável porque não haveria fiscalização e poderia piorar o trânsito

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    Lucas Cervenka/CSC

    A ampliação da Via Expressa, entre Florianópolis e São José, para três pistas não será convertida em faixa exclusiva para ônibus e caminhões por enquanto. Segundo o superintendente regional do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Ronaldo Carioni Barbosa, “não há condições nesse momento para instalar a faixa exclusiva”.

    Ele explica que as principais razões para o cancelamento dos testes matinais que verificariam a viabilidade da separação do fluxo de veículos grandes ocorreu porque a Polícia Rodoviária Federal não tinha condições para fiscalizar toda a faixa de 5 km, para ver se os motoristas respeitariam a regra, e porque haveria também reflexos negativos no trânsito.

    “Fizemos o que foi possível agora, mas se não tem como fiscalizar, quando um carro entra na faixa que não deveria e não tem fiscalização, aí ninguém iria respeitar”, disse Carioni ao Correio.

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    O superintendente explica que o contorno do lago das bandeiras, já na alça de acesso entre a Ponte Pedro Ivo Campos e a Av. Beira-mar, na ilha, é um ponto problemático.

    “Ali o trânsito gera filas que se estendem pelas duas pistas da esquerda da Pedro Ivo e depois se reflete na via expressa. Se houvessem três faixas no contorno do lago das bandeiras, como a gente está estudando com a prefeitura, poderia melhorar o trânsito na entrada da ilha”, disse Carioni.

    Segundo ele essa fila na Via Expressa (BR 282) só iria piorar com a instalação da faixa exclusiva, e o trânsito que se concentra hoje a partir da passagem sobre a Av. Ivo Silveira voltaria a chegar até a BR 101, em São José.

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