O Ônibus Lilás, da Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, iniciou nesta semana sua caravana de conscientização por Santa Catarina. O foco da ação é a prevenção e o enfrentamento à violência contra a mulher.
A primeira cidade a receber o projeto foi Imbuia, no Alto Vale do Itajaí. As atividades aconteceram nesta terça (05/08) e quarta-feira (06/08), ao lado da Igreja Matriz Santo Antônio, no Centro.
O principal objetivo da iniciativa é levar informação, apoio e orientação às mulheres. Especialmente àquelas que vivem em áreas rurais ou comunidades mais afastadas. Nesses locais, o acesso à rede de proteção ainda é limitado.
Atendimento especializado e ações educativas
Por isso, o Ônibus Lilás oferece atendimento com psicólogas, assistentes sociais e orientadoras jurídicas. Além disso, promove rodas de conversa, palestras e distribui materiais educativos.
A programação em Imbuia ocorreu em parceria com a Prefeitura e entidades locais. Houve também a participação de escolas, além de representantes da Polícia Civil, Polícia Militar e do sistema de justiça.
Durante os dois dias, foram oferecidos diversos serviços gratuitos. Entre eles, agendamento de exames e consultas, emissão e regularização de RG e título de eleitor. Houve ainda divulgação de vagas de emprego, atendimento da Receita Federal e equipe do INSS.
Adicionalmente, o evento contou com brechó de roupas, venda de produtos artesanais, exposições e brinquedos para as crianças.
Segundo a secretária estadual Adeliana Dal Pont, a caravana vai percorrer várias cidades ao longo do mês. Assim, pretende ampliar o alcance das ações de conscientização e fortalecer a rede de enfrentamento. “Infelizmente é um assunto que a gente não gostaria de tratar, mas Santa Catarina notifica todos os casos e segue trabalhando para a diminuição do número de casos e para que nenhuma mulher seja vítima de violência”, afirmou.
Já a secretária municipal de Assistência Social de Imbuia, Cláudia Regina Ferreira, reforçou o impacto da ação. “Neste ano temos dois dias intensos de programação, campanha e oportunidade de acesso à informação. Muitas mulheres precisam disso, de encorajamento e empoderamento para enfrentar o ciclo da violência”, destacou.
Por fim, o projeto busca dar visibilidade a todas as formas de violência contra a mulher, como define a Lei Maria da Penha. Isso inclui violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.
