Operação apreende grupo de adolescentes que incitava ataques em escolas

    Ação dentro da Operação Escola Segura identificou grupo online de 10 pessoas em 5 estados

    Um grupo de 10 adolescentes que incitava na internet ataques em escolas é o alvo de uma operação nacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública nesta quarta-feira (19/4). Segundo o Ministério Público de Santa Catarina, que deu origem à esta ação da operação “Escola Segura”, os adolescentes moram em SC, PR, SP, RJ, PE e serão apreendidos de forma preventiva.

    Ao todo estão sendo cumpridos  dez ordens para internações provisórias, treze mandados de busca e apreensão e onze  afastamentos de sigilo de dados em face dos adolescentes.

    O objetivo da operação é dar cumprimento as ordens judiciais deferidas pela Vara da Infância e Juventude da Comarca de Blumenau referentes a mandados de internação provisória e busca e apreensão domiciliar contra adolescentes envolvidos em planejamentos de ataques a escolas brasileiras.

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    As investigações iniciaram após o atentado à Creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, e se deram majoritariamente pela internet. Em Santa Catarina o órgão responsável pelas descobertas de ameaças é o CyberGaeco, divisão do Gaeco especializada em combater delitos em ambientes virtuais.

    A operação “Escola Segura” leva o nome da força-tarefa capitaneada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que, desde o episódio em Blumenau, vem executando, juntamente as forças de segurança estaduais, diversas ações relacionadas ao enfrentamento de atos atentatórios à vida a serem perpetrados em escolas.

    Operação Escola Segura

    Segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino, falou na reunião do governo federal com governadores nesta terça (18) em Brasília, a Operação Escola Segura, deflagrada logo após o ataque em Blumenau, já havia prendido e apreendido 225 pessoas, entre adultos e adolescentes que postam constantemente ameaças e discursos incitando a violência, além de quase 700 de adolescentes para prestarem depoimentos às polícias e cerca de 155 apreensões de equipamentos eletrônicos para verificar origem de ameaças.

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