Operação contra crimes no Banco do Brasil tem prisões na Grande Florianópolis

Auxiliando operação da Polícia Civil do Distrito Federal, PC catarinense fez ações de busca e apreensão nos bairros João Paulo e Jardim Atlântico, na Capital, e Barreiros, em São José, nesta quinta

Foram apreendidos quatro veículos e presas duas pessoas em São José e Florianópolis na manhã desta quinta-feira (9/5) - Foto: PC/Divulgação
Foram apreendidos quatro veículos e presas duas pessoas em São José e Florianópolis na manhã desta quinta-feira (9/5) - Foto: PC/Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal iniciou na manhã desta quinta-feira (9/5) uma operação com o objetivo de combater organização criminosa voltada para prática de peculato contra o Banco do Brasil e lavagem de dinheiro.

Na Grande Florianópolis, com apoio da Deic, da Polícia Civil catarinense, foram cumpridos três mandados e busca e apreensão e dois de prisão preventiva com a prisão dos dois investigados. As ações foram realizadas nos bairros João Paulo e Jardim Atlântico, na Capital, e Barreiros, em São José, no Centro Empresarial Terra Firme.

Além das duas prisões, foi apreendido farto material documental, arquivos de computador, celulares e quatro veículos. Os presos foram encaminhados à Deic, no bairro Areias, em São José, onde ficarão detidos preventivamente por cinco dias.

Operação nacional
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Em todo o país foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão e 17 mandados de prisão temporária, expedidos em desfavor de funcionários do Banco do Brasil e empresários vinculados a empresas de cobranças de dívidas da instituição financeira. Além de Santa Catariana e do Distrito Fedral, foram cumpridos mandados em Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Mato Grosso e Rio de Janeiro.

Segundo a Polícia Civil de SC, em meio às investigações foi evidenciado que havia funcionários e ex-funcionários do banco fraudando repasses de valores a essas empresas de cobrança, ou seja, enviando valores que os devidos. Posteriormente as empresas retornavam parte das quantias aos funcionários do Banco do Brasil, como proveito do crime.

A investigação apurou que nos anos de 2017 e 2018 o grupo investigado subtraiu do Banco do Brasil mais de R$ 26 (vinte seis) milhões de reais.

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