Polícia Civil esclarece sequestro em menos de 10 horas, com várias reviravoltas no caso

Viatura da Polícia Civil estacionada, simbolizando a ação que levou à prisão das mulheres envolvidas no suposto sequestro.
Foto: PCSC/Divulgação

A Polícia Civil esclareceu um caso incomum de extorsão que começou com uma falsa denúncia de sequestro e terminou em uma emboscada real. Duas mulheres, de 33 e 32 anos, criaram a história do próprio sequestro para pressionar familiares e amigos a pagar R$ 7 mil. No entanto, a investigação revelou que o golpe virou contra elas.

Logo pela manhã, a mãe da mulher de 33 anos procurou a polícia em Florianópolis. Ela explicou que a filha é viciada em jogos online, acumulou dívidas com agiotas do Rio Grande do Sul e saiu de casa na noite anterior. Em seguida, detalhou que passou a receber mensagens de um número desconhecido. O autor exigia o pagamento do resgate e enviava fotos que mostravam a suposta vítima amarrada.

A Delegacia de Roubos e Antissequestro entrou no caso e, pouco depois, descobriu que a jovem não estava em cativeiro. As câmeras e as informações reunidas mostraram que ela passou a noite em boates da Capital ao lado de outra mulher. Mais tarde, as duas seguiram de carro para o sul, em direção ao Rio Grande do Sul.

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A equipe de investigação avançou e localizou a dupla em um posto de combustíveis às margens da BR 101, em Içara. No local, os policiais confrontaram as duas, que acabaram admitindo que combinaram a farsa para extorquir pessoas próximas.

Só que a investigação deu outra guinada. A mulher de 32 anos, dona de um prostíbulo em Porto Alegre, traía a comparsa desde o início. Ela levava a jovem de 33 anos para um cativeiro no Rio Grande do Sul, onde pretendia realizar um sequestro verdadeiro.

As duas mulheres agora respondem por extorsão e seguem para audiência de custódia ainda hoje.

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