Policiais e bombeiros de SC recusam aumento salarial de 17,5%, pedem 20%

    grande saguão com milhares de pessoas sentadas com os braços levantados mostrando um cartão vermelho
    Cerca de 1,5 mil militares recusaram nesta quinta (27) a proposta de aumento salarial parcelada em quatro vezes - Aprasc/Divulgação/CSC

    Segue o impasse entre o Governo do Estado e os militares. Nessa quinta-feira (27/2), durante assembleia da Associação dos Praças de Santa Catarina, em Florianópolis, no Centrosul, cerca de 1.500 policiais e bombeiros rejeitaram a proposta de aumento salarial do governo do estado. Uma contraproposta será apresentada pela Aprasc em 2 de março no Centro Administrativo.

    O pacote oferecido pelo governo envolvia o percentual de 17,5% pagos em quatro etapas: março de 2020, janeiro de 2021 e 2022 (janeiro e setembro). Segundo a Aprasc, o governo também se comprometeu em incorporar a Iresa (Indenização por Regime de Serviço Público Ativo) a partir de março, abraçar a reestruturação da carreira do praça e não alterar a alíquota previdenciária federal.

    Contudo, os militares reivindicam um valor maior de pelo menos 20% pagos em um prazo menor.

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    Também dizem que aceitam discutir um novo plano de carreira, mão não a perda de direitos como o grau acima quando o praça for para a reserva. “Essa contraproposta ainda será discutida pela diretoria. Vamos continuar na luta. Não vamos permitir a perda de direitos”, destacou o presidente da APRASC, subtenente RR, João Carlos Pawlick.

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