Prefeito Gean Loureiro é liberado após dar depoimento à PF

gean loureiro foi liberado pela pf após dar depoimento - foto reprodução
Gean foi liberado pela PF após dar depoimento e afirma que sua prisão nem deveria ter ocorrido - Imagem: Arquivo Pessoal/Reprodução/CSC

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, foi solto na noite dessa terça-feira (18/6) após dar depoimento à Polícia Federal no âmbito da operação Chabu. O prefeito havia sido preso na manhã dessa terça, junto com outros seis suspeitos, em investigação sobre o vazamento e controle de informações sobre operações policiais.

Antes de conceder entrevista coletiva à imprensa, Gean fez uma postagem em vídeo no Facebook afirmando que “hoje cometeram a maior injustiça da minha vida”, sobre a sua prisão na operação Chabu. Ele afirma que não tem nenhum envolvimento com os atos investigados e que sua prisão nem deveria ter ocorrido.

“Chegando lá (na PF), não tinha nem conhecimento do que estava acontecendo. Mesmo assim forneci todos os documentos que solicitaram, forneci o celular com a senha, disponibilizei toda a informação necessária. Fiz um depoimento com 70 perguntas, respondendo a todas as perguntas ao delegado”, diz Gean no vídeo, que acrescenta: “felizmente, o delegado, com todas as informações chegou à conclusão de que eu não tenho nenhuma relação com esse processo”.

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Segundo Gean o delegado da PF que investiga o caso viu que não tinha motivo para ele ser preso. Ele foi liberado por volta de 21h. “Recebemos a informação de que não precisaria ser preso, mesmo tendo o mandado de prisão, porque o próprio delegado que solicitou a prisão iria suspender”, disse no vídeo de pouco mais de 3 minutos.

Gean Loureiro também nega envolvimento nos crimes investigados pela Polícia Federal, como vazamento de informações privilegiadas e alguma suposta fraude em financiamento internacional da prefeitura.

Na coletiva de imprensa o prefeito afirmou que seus advogados de defesa irão nesta quarta-feira (19/6) a Porto Alegre, onde fica a sede do Tribunal Federal da 4ª região, que expediu os mandados de prisão, para tentar reverter a decisão de afastá-lo do cargo de prefeito por 30 dias. Ele também está impedido de deixar o estado e entrar em contato com os outros investigados.

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