Prefeito Gean pede ao Estado cessão do Terminal Cidade de Florianópolis para revitalização

Ideia da prefeitura é ocupar o espaço com serviços à população, além de manter os ônibus, para que haja maior movimentação na região Leste do Centro

mulher caminha em direção a plataforma do terminal, onde há dois ônibus estacionados
Pelo impedimento do Estado em ceder áreas em ano eleitoral, processo deve ocorrer no ano que vem com o novo governo - Foto: TCE/Divulgação

Com a intenção de revitalizar toda a área leste do Centro de Florianópolis, o prefeito Gean Loureiro quer iniciar uma revitalização na área do Terminal Cidade de Florianópolis, que atualmente é de responsabilidade do Estado. A intenção, de acordo com o prefeito, é levar serviços para o local como o pró-cidadão, além dos ônibus que já utilizam o espaço.

Em paralelo a isso, a Prefeitura também vai fazer uma reforma na área, mas não pode iniciar os serviços enquanto o local não for de propriedade do município.

“Começamos pela revitalização da Casa de Câmara e Cadeia e agora queremos avançar para uma grande melhoria na região do Terminal. No entanto, estamos impedidos legalmente de fazer qualquer melhoria no local”, explica Gean.

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Durante reunião com o secretário de Administração do Estado, Milton Martini, o Prefeito também solicitou ao Estado alguma intervenção imediata na área com objetivo de garantir a segurança dos transeuntes e usuários do terminal. De acordo com o secretário, o Estado não pode ceder nenhuma área em ano eleitoral e, por isso, vai deixar o processo pronto para que o próximo governador, assim que assumir em janeiro, possa enviar à Assembleia Legislativa o pedido de cessão.

O secretário de Governo de Florianópolis, Bruno Oliveira, explicou ao Correio de Santa Catarina algumas das possibilidades.

Correio – A instalação de serviços no terminal fecharia alguma plataforma? A previsão de orçamento em R$200 mil se mantém?
Bruno Oliveira – Estamos estudando propostas, inclusive do próprio Setuf que fecharia uma plataforma para construir uma área para o Pró-Cidadão e outros serviços e faria a manutenção do local. Em troca, poderia utilizar o espaço para os ônibus e explorar para os serviços também. A ideia é que não adianta só revitalizar a área. Precisamos levar gente para lá. Por isso o Pró-Cidadão e outros serviços. Levar gente para aquela área da cidade, inclusive, é um pedido dos comerciantes da região.

Correio – As vagas para veículos de turismo continuarão? Alguma previsão de serem deslocadas para outro ponto do Centro?
Bruno Oliveira – A princípio a ideia é continuar com os ônibus, já que isso traz movimento de pessoas também. Inclusive, na área que seria fechada para o Pró-Cidadão também tem uma previsão, no projeto conceito, de ter o Centro de Atendimento ao Turista (CAT). São projetos conceitos, não podemos nos comprometer com nada enquanto a área não for do município.

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