A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Santa Catarina começou, nesta semana, a usar o novo Taser 10. A arma de condução elétrica representa um avanço importante na imobilização segura de agressores.
O equipamento dispara dardos eletrificados que causam paralisia muscular momentânea. Assim, o agressor é contido por alguns segundos, sem causar lesões permanentes.
Ao todo, a PRF distribuiu 64 unidades para todas as bases operacionais no estado. Dessa forma, os agentes passam a contar com mais recursos para conter ameaças com segurança e responsabilidade. A ação segue protocolos internacionais de uso proporcional da força.
A aquisição faz parte de um investimento nacional da PRF. Com isso, a corporação destinou R$ 24 milhões para a compra de 1.340 unidades do Taser 10. O novo armamento agora está disponível em postos da PRF de todo o país.
Desde 2007, a PRF lidera a adoção de tecnologias que priorizam a preservação da vida e a redução de riscos nas abordagens.
Avanço tecnológico e incremento operacional
O Taser 10 traz avanços significativos em comparação com o modelo anterior. Enquanto o antigo realizava apenas um disparo por vez e tinha alcance limitado, o novo permite até dez disparos em sequência e alcança quase 14 metros de distância.
Com isso, os agentes conseguem manter uma distância segura e, ao mesmo tempo, controlar melhor situações de alto risco. A eletricidade conduzida pelos dardos provoca imobilização temporária, com impacto preciso e controlado.
Além disso, a nova tecnologia reduz a chance de ferimentos e busca preservar vidas, mesmo diante de agressividade extrema ou resistência ativa.
Uso responsável da força
Antes de usarem o novo equipamento, todos os policiais rodoviários federais de Santa Catarina passaram por treinamento completo. A preparação incluiu teoria, fundamentos legais e simulações práticas de abordagens complexas.
Desse modo, a PRF garantiu que os agentes estejam prontos para usar o Taser 10 com eficiência, legalidade e proporcionalidade. O objetivo é ampliar o poder de resposta sem comprometer a integridade física de nenhuma das partes.
PRF como referência nacional
Com a nova aquisição, a PRF que já usa dispositivos de condução elétrica desde 2007, abriu caminho para que outras forças de segurança, como Polícia Federal e Polícia Civil do Paraná, também adquirissem o armamento.