Profissionais do Hospital Universitário da UFSC (HU) entraram em greve nesta segunda-feira (26/9) por tempo indeterminado.
A paralisação ocorre por parte dos funcionários contratados pela da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), que faz a administração da unidade. Outros HU no Brasil também tiveram a mesma manifestação na semana passada.
![Visão de cima do HU/UFSC. Aprecem algumas árvores e prédios ao fundo. O Hospital tem alguns prédios lado a lado, o que aparece na frente tem cor cinza e branco. Nesta semana, o HU fechou a emergência pediátrica para atender adultos em estado crítico da Covid.](https://www.correiosc.com.br/wp-content/uploads/2021/03/hu-ufsc-2.jpg)
A paralisação ocorre para pressionar a empresa a efetivar o acordo coletivo de trabalho, pedindo a aplicação de reajuste salarial de 22%, adicional de insalubridade e chamada de temporários. Os funcionários do HU afirmam que estão sem reajuste há três anos.
Em comunicado sobre a paralisação enviado às secretarias estadual e municipal de Saúde, a coordenação do movimento grevista afirma que atendimentos agendados que forem suspensos serão remarcados.
Em nota enviada à UFSC, a Ebserh, afirma que “com o início das manifestações, fica ainda mais clara a vontade dos empregados, semelhante à da Ebserh, em uma resolução rápida para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Diante do impasse nas negociações, a Ebserh peticionou no dia 10 de agosto, no próprio TST, pedido para análise dos ACT’s em curso, requerendo o julgamento imediato do dissídio coletivo, inclusive quanto aos ACTs em aberto”.
A empresa também afirma que a relatora do dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministra Delaíde Alves Miranda Arantes, determinou o percentual mínimo de 50% dos funcionários no local de trabalho para cada área médica.