Rede estadual de SC interrompe aulas por prevenção aos riscos dos temporais

    Mapa que indica as regiões de Santa Catarina com diferentes níveis de risco para temporais.

    O Governo de Santa Catarina decidiu suspender as aulas em diversas regiões do estado por causa do avanço de um ciclone extratropical considerado atípico. A medida, anunciada pela Secretaria de Estado da Educação, segue as orientações da Defesa Civil e já foi repassada às Coordenadorias Regionais. Assim, o objetivo é reduzir riscos e garantir segurança.

    Suspensão começa nesta segunda e segue até terça

    As aulas dos períodos vespertino e noturno estão suspensas nesta segunda-feira nas áreas classificadas em alerta laranja. Além disso, na terça-feira, as regiões em laranja e vermelho terão aulas suspensas nos turnos matutino e vespertino. A decisão ocorre porque os temporais devem ganhar força ao longo do dia.

    Instabilidade aumenta com a chegada do ciclone

    Os temporais começam ainda nesta segunda. No Grande Oeste, no Alto Vale do Itajaí e nos Planaltos, o risco é maior, já que há chance de vento forte e queda de granizo. No Litoral, a circulação marítima provoca mais nebulosidade e mar agitado. Enquanto isso, as temperaturas seguem elevadas, com máximas entre 27 e 31 graus.

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    Na terça-feira, o ciclone avança sobre o estado e intensifica a instabilidade. A chuva fica persistente e, em alguns momentos, muito intensa em períodos curtos. As regiões litorâneas e serranas enfrentam maior risco de alagamentos e enxurradas. Além disso, as rajadas de vento podem atingir 70 quilômetros por hora no Litoral.

    Quarta ainda terá vento forte, mas risco diminui

    Na quarta-feira o sistema avança para alto mar. Mesmo assim, o vento aumenta e pode chegar a 60 e 80 quilômetros por hora em grande parte das regiões. Nas áreas costeiras e serranas, alguns picos podem alcançar 100 quilômetros por hora. Ainda assim, as ocorrências tendem a diminuir, com apenas pancadas rápidas de chuva ao longo do dia.

    Ciclone atípico

    Meteorologistas da Defesa Civil e da Epagri/Ciram explicam que o ciclone é considerado atípico porque se forma em um período mais quente e muito próximo da costa. Além disso, a pressão atmosférica está mais baixa que o normal e o deslocamento é lento, o que amplia os impactos. Por isso, os efeitos do fenômeno devem se estender até quinta-feira, quando ele se afasta de vez para alto mar.

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