Vitória com M maiúsculo
O Avaí finalmente fez o dever de casa. Depois de ressuscitar três times frágeis nas últimas rodadas, goleou o Botafogo-SP por 5 a 0 na Ressacada. Jair Ventura montou um time com postura ofensiva e boas variações. O Leão atropelou o fraco adversário e resolveu a partida ainda no primeiro tempo.
Diferente dos últimos três jogos, o Avaí jogou com atitude. JP foi o destaque da noite, participando de três dos cinco gols. A vitória garante três pontos preciosos e mantém o time na briga pelo G-4. Foi uma vitória com M maiúsculo.
Tenho dito
Todos vocês sabem, meus queridos leitores, da paixão que este velho escriba sente pela camisa rubro-negra. Mas hoje venho falar de uma polêmica que me causou revolta, por entender um pouco de arbitragem neste Brasileirão. Refiro-me à expulsão do goleiro Léo Jardim, acusado de fazer cera para garantir a vitória diante do Internacional, no Beira-Rio.
Tudo bem que o goleiro vascaíno já está habituado a esse tipo de artimanha — e isso se aplica também aos jogadores de linha —, mas essa prática está se tornando cada vez mais comum no futebol brasileiro. Lá fora, não é assim.
A aplicação do segundo cartão amarelo ao goleiro do Vasco, que estava sentado sob a trave, é, no mínimo, subjetiva. Somente o departamento médico, com profissionais capacitados, pode avaliar se ele estava ou não sentindo dor. O senhor “juiz”, que nada entende de medicina, jamais poderia afirmar que o goleiro estava fingindo.
De acordo com as regras do futebol, o goleiro é o único jogador em campo que tem o direito de ser atendido por até 15 minutos. E se for comprovado que Léo Jardim realmente estava com dores? Como se repara uma expulsão injusta, como foi essa, ao meu ver?
O assunto é sério, galera. Árbitros autoritários não podem abusar das prerrogativas das regras. Essa rapaziada do apito mal e mal entende das 17 regras do futebol — e olhe lá. É preciso muito cuidado nessas horas, porque depois ninguém arca com o prejuízo. E assim caminha o nosso pobre futebol. E tenho dito.
Lamentando a morte
O Avaí divulgou nota oficial lamentando a morte de Arthur Fraxino Jagger. Ex-volante, Arthur foi campeão catarinense em 1997 e da Série C em 1998. Natural de Florianópolis, se destacou pela liderança no elenco azurra. Após encerrar a carreira como jogador, continuou no futebol como dirigente em clubes de Santa Catarina. Mais tarde virou comerciante e, recentemente, trabalhava como motoboy. Morreu em um acidente de trânsito.
Tanta decepção
Mais uma tarde de frustração no Scarpelli. O Figueirense perdeu para o Anápolis e voltou a decepcionar. O time não mostra vontade. Nem consegue vencer adversários da parte de baixo da tabela. Mesmo criando boas chances, o Figueira viu o goleiro rival ser o melhor em campo. Após o empate, a torcida acreditou na virada. Mas, no fim, o Anápolis marcou o gol da vitória. O torcedor está cansado de tanta decepção.
Peçam pra sair
Conheço o caráter e a paixão de José Tadeu da Cruz pelo Figueirense. O presidente luta para manter o clube, ao menos, na Série C. É evidente que a diretoria cometeu erros: técnicos ineficazes e jogadores sem compromisso. Confio no trabalho do treinador Pintado. Mas não entendo como certos nomes do elenco ainda têm espaço. Não se doam em campo. Se não querem jogar, peçam pra sair.
Nosso futebol
O futebol catarinense até que vai bem na Série B. Os clubes estão entre os dez primeiros e brigando pelo G-4. A Chapecoense venceu o América-MG em Belo Horizonte e entrou no grupo de acesso. O Criciúma deixou a zona de rebaixamento ao vencer o Cuiabá e já sonha com o paraíso. O Avaí, após três tropeços, quebrou a sequência ruim e venceu bem. Segue vivo na luta pelo acesso. Esse é o nosso futebol. Com altos e baixos, mas ainda com esperança.
Bem me quer… mal me quer
- O Figueirense se prepara para enfrentar o ABC, neste sábado (02), em Natal. Restam apenas cinco jogos. Se o elenco ainda sonha com a classificação, precisa abrir os olhos e reagir agora.
- A Ponte do Maruim, maior bairro de Palhoça, está abandonada. Sem bancos, com a lotérica prestes a fechar, a situação só piora. A criminalidade avança. Fiação elétrica é roubada das casas quase todos os dias. Alô, autoridades! O povo merece respeito!
- Pintado é um bom treinador. Mas não pode insistir em jogadores que não respeitam a camisa alvinegra. Wellington Nem, por exemplo, não tem condições de ser titular. Como ex-árbitro, vi craques de verdade. O torcedor exige mais entrega.
Cartão Rosa / Cartão Vermelho
Cartão rosa para Ney, o “Ney da New Time”, que organiza mais uma edição do New Time Revival. O evento promete nostalgia, boa música e muita emoção. DJ Ney e convidados farão o público vibrar. Eu estarei lá.
Cartão vermelho para o absurdo preço do morango. A popularidade nas redes sociais inflacionou o produto. O quilo aumentou até 60% em algumas regiões. Tudo por causa de uma tendência boba. Essa gente não ajuda — só atrapalha. Se depender de mim, o morango apodrece no campo.
Pensamento do Bambi
Se fosse só matar um leão, estava fácil. Mas temos que ignorar as antas, engolir sapos, e ainda desviar das cobras. Sem contar ser atropelados por jumentos.
