Sindicato libera abertura do comércio no feriado de 1° de maio na Grande Florianópolis

    O Sindicato do Comércio Varejista de Florianópolis e Região (Sindilojas) e os sindicatos dos profissionais do comércio de Florianópolis, São José e região, Palhoça e região, num momento excepcional, assinaram, na terça-feira (28/4), um acordo, que, em função da pandemia de coronavírus, permite o trabalho no feriado do dia 1º de maio de 2020 – Dia do Trabalhador.

    A medida aditiva à convenção coletiva de trabalho vale para empresas do comércio varejista de Florianópolis, Antônio Carlos, Biguaçu, Governador Celso Ramos, São Pedro de Alcântara, Águas Mornas, Angelina, Anitápolis, Palhoça, Rancho Queimado e Santo Amaro da Imperatriz.

    De acordo com Paulino de Melo Wagner, presidente do Sindilojas, um dia a mais de trabalho depois de tanto tempo parado em função da quarentena vai significar ganhos tanto para as empresas, quanto para os colaboradores.

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    Ainda segundo o acordo, as horas trabalhadas não poderão ser compensadas. Serão remuneradas com adicional de 100% sobre o valor da hora normal. O cálculo a ser considerado é do valor do salário-hora recebido pelo emprego do mês imediatamente anterior à eventual redução do salário e de trabalho.

    Além disso, segundo o Sindilojas, os empregados que trabalharem neste feriado deverão receber R$ 33 para alimentação e as horas trabalhadas serão pagas na folha de pagamento do mês em curso.

    CDL acha bom, mas quer ônibus

    A decisão agradou a Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis, mas, em comunicado, a entidade diz que o comércio fica inviabilizado pela ausência do transporte coletivo urbano, proibido em função da pandemia.

    Por enquanto, de acordo com o governo estadual, não há previsão de retorno do funcionamento dos ônibus, porque os veículos geram aglomeração e são pontos possíveis de grande contágio de coronavírus.

    Para a CDL, os números de ocupação de leitos de UTI, abaixo de 14% em SC, mostram que é possível ter mais liberações de atividades, já que o sistema público de saúde tem capacidade de absorção de pacientes nos hospitais.

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