Unidade de recuperação da Baía Norte tratou 7 bi de litros de esgoto

    A unidade reduziu a carga de esgoto e lixo sólido que iriam para a água do mar

    Vista da unidade de recuperação ambiental da Baía Norte, ao fundo se vê a Beira-Mar e seus prédios
    Em dois anos, a URA da Baía Norte tratou cerca de 7 bilhões de litros de esgoto. Casan/Divulgação/CSC

    A Unidade de Recuperação Ambiental (URA) da Baía Norte, instalada há dois anos, contabiliza mais de 7 bilhões de litros de esgoto tratado, o que equivale a três mil piscinas olímpicas. Com a etapa inicial de gradeamento, a URA também reteve 667 toneladas de resíduos sólidos, o equivalente a 95 caminhões de lixo que iriam para a Baía Norte. A redução da carga de esgoto e de lixo no mar contribuem para a redução do mau cheiro e poluição na água da baía.

    “Celebramos e lamentamos, ao mesmo tempo, os excelentes resultados da URA, pois eles demonstram que o sistema de esgoto da região ainda não é usado de forma adequada”, diz o Superintendente Regional Metropolitano da Casan, Joel Horstmann. “O Programa Se Liga na Rede infelizmente ainda constata alto grau de irregularidade nos imóveis, especialmente nos prédios”, complementa. Financiado pela Casan, o Se Liga na Rede é uma parceria com a Prefeitura de Florianópolis para regularizar as instalações sanitárias do município.

    Apesar dos resultados positivos no tratamento de esgoto da unidade, a Baía Norte em Florianópolis segue predominantemente imprópria para banho, de acordo com os boletins de balneabilidade do Instituto do Meio Ambiente (IMA). No ponto em frente a praça Esteves Junior, a condição da água era própria na coleta de 10 de março, assim como na de 20 de janeiro. Nos demais dias de coleta em 2021, os três pontos da Beira-Mar estiveram em condição imprópria.

    Publicidade