Volta à Ilha deve injetar R$11,6 milhões na economia de Florianópolis

    Nesta edição, que ocorre no próximo sábado (7/4), 72% dos inscritos são de fora do Estado

    Atleta corre em uma trilha de florianópolis, com um muro de pedra ao fundo e placas de direções ao lado
    Prova se consolida como referência no gênero trail run na América Latina e vai gerar 600 postos de trabalho em 2018 - Foto: Foco Radical/Divulgação

    O Revezamento Volta à Ilha chega a sua 23ª edição consolidado como principal prova do gênero na América Latina. A competição está marcada para o dia 7 de abril e movimenta um volume de negócios gigantesco em Florianópolis devido ao grande número de atletas participantes. São 3.800 inscritos de 12 estados brasileiros pertencentes a 400 equipes de variadas formações e idades.

    De acordo com a organização, o Revezamento Volta à Ilha deverá injetar na economia da Capital cerca de R$11,6 milhões na edição de 2018. Este número corresponde principalmente a hospedagem e alimentação. Por ser realizada num sábado, muitos participantes acabam “esticando” o fim de semana na Capital para aproveitar a cidade.

    Dos participantes da prova, apenas 15% são de Florianópolis. Outros 13% são de outras cidades de Santa Catarina, mas a maioria vem de fora do Estado e representam 72% dos inscritos nesta edição. Soma-se a esses números a presença de familiares dos corredores. Segundo dados colhidos pelos organizadores em anos anteriores, cerca de 7.000 pessoas estarão envolvidas diretamente na corrida durante sua realização. Destes, 600 são pessoas contratadas diretamente para fazer a engrenagem funcionar.

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    “Temos orgulho da nossa empresa Eco Floripa Eventos Esportivos ser “manezinha” e ter criado uma corrida, que há 23 anos traz tamanho impacto positivo para Floripa, com atletas de tantos lugares do Brasil.  Não há outro evento esportivo em Floripa do gênero que atinja estes números. Continuarmos sendo reconhecidos pelo produto de qualidade que entregamos aos atletas, que retornam todos os anos, e só reforça que a Volta à Ilha contribuí no impacto econômico da capital”, afirmou Luanda Duarte, Secretaria Geral da Eco Floripa, organizadora da prova.

    Cada participante injeta na economia, em média, R$ 700 no fim de semana, variando desde os orçamentos mais enxutos às equipes que chegam com estrutura mais preparada, cujo investimento aumenta pela contratação, por exemplo, de agência de turismo para o suporte logístico. A empresa oficial do evento neste segmento, a Açoriana, oferece um kit alimentação para cada atleta por R$ 130 e nele constam frutas, sanduíches, água, gelo e outros itens pré e pós-prova. Além disso, por meio dela há a negociação de tarifas mais baixas de hospedagem. O levantamento da empresa também dá como quase 100% de ocupação nos hotéis e pousadas do Centro e Norte da Ilha por causa da Volta à Ilha.

    Outra grande vantagem do evento esportivo para o comércio e turismo da cidade é o trânsito, pois nenhuma via será bloqueada. Nos pontos de passagem dos atletas, sinalização especial pedirá aos motoristas cuidado e redução de velocidade apenas, sem impedir o tráfego de veículos.

    “A Volta à Ilha é mais uma forma de divulgação de Florianópolis para o Brasil; de consolidar a Capital como um local de grandes eventos esportivos. Floripa tem vocação para o esporte privilegiada pelas belezas naturais da cidade”, explica o professor Carlos Duarte, diretor-geral da Eco Floripa, organizadora do Revezamento Volta à Ilha.

    23º Revezamento Volta à Ilha

    Com 140 km a prova é dividida em 18 trechos com os mais distintos níveis, tipos de solo e altimetria, passando por praias, trilhas, asfalto, morros e dunas. Como sempre, a divisão das equipes de acordo com as aptidões de cada atleta é fundamental para o sucesso na competição. Confira abaixo.
    01 – Saída – Av. Beira Mar Norte (Trapiche) – 7,2 km – Fácil
    02 – Bairro João Paulo – Praça Dr. Fausto L.S. Brasil – 4 km – Fácil
    03 – Rod. SC 401 – Office Park – 8,3 km – Difícil
    04 – Santo Antônio da Lisboa (Praça) – Travessia de barco – 8,0 km – Moderado
    05 – Praia da Daniela – 5,1 km – Moderado
    06 – Jurerê Tradicional (fim da praia) – 5,3 km – Moderado
    07 – Cachoeira do Bom Jesus – Rua Otacílio Costa – 10,4 km – Muito, muito difícil
    08 – Praia Brava – Rua Ari Kardec B. Melo – 5,2 km – Difícil
    09 – Praia dos Ingleses – Praia, final da R. Dante de Patta – 4,7 km – Fácil
    10 – Praia do Santinho – Posto Guarda-vidas – 8,4km – Muito difícil
    11 – Praia do Moçambique – 5,7 km – Muito difícil
    12 – Barra da Lagoa – Cidade da Barra – 8,1 km – Muito difícil
    13 – Praia da Joaquina – Posto Guarda-vidas- 4,9 km – Muito difícil
    14 – Praia do Novo Campeche – 7,7 – Muito difícil
    15 – Praia da Armação (perto da Lagoa do Peri) – 9,3 km – Difícil
    16 – Praia dos Açores / Morro do Sertão – 16,4 km – O mais difícil
    17 – Tapera – Fazenda da Ressacada – 15,2 km  – Difícil
    18 – Via Expressa Sul – Saco dos Limões (Ciclovia) – 6,1 km – Fácil
    Chegada – Av. Beira-mar Norte (Trapiche)

    Sobre o Revezamento Volta à Ilha

    Idealizada no ano de 1996 pela Eco Floripa, a Volta à Ilha se caracteriza por ser uma prova de revezamento que desafia as equipes a dar uma volta completa correndo na Ilha de Santa Catarina, capital do Estado. A prova é dividida em 18 trechos que desafiam os atletas em 140 km de praias, asfalto, dunas e trilhas. As equipes são formadas por dois, oito ou até doze atletas e competem em 9 categorias: Duplas, Aberta, Aberta Mista, Feminina, Veteranas 40, 50, 60 anos, Veterana mista e Participação.

    Participantes: 3.800 de 400 equipes
    Origem: 12 estados brasileiros
    Retorno financeiro: R$11,6 milhões
    Geração de emprego: 600 postos diretos
    Ticket médio de cada atleta: R$700

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