Conforme dados do IBGE divulgados nesta quarta-feira (03/12), Santa Catarina registrou a menor taxa de pobreza e extrema pobreza do país. Em 2024, apenas 8% da população vivia na pobreza e 1,2% na extrema pobreza, os menores índices entre as 27 unidades da federação. Por outro lado, a média brasileira é bem mais alta: 23,1% na pobreza e 3,5% na extrema pobreza, ou seja, mais do que o dobro dos percentuais catarinenses.
Além disso, o estado reduziu os índices em relação a 2023. A pobreza caiu de 11,5% para 8%, enquanto a extrema pobreza passou de 1,4% para 1,2%. Com isso, Santa Catarina combina desempenho social positivo com outros indicadores econômicos favoráveis, como a menor taxa de desemprego do país, de apenas 2,3%, e um crescimento do PIB acima da média nacional.
“Não tenho dúvida que a redução da pobreza e da extrema pobreza está ligada à geração de empregos, que é a melhor política social existente. Aqui o Governo do Estado caminha junto com o setor produtivo, incentivando e apoiando, sem criar dificuldades. Assim, novas oportunidades surgem. Quem produz e trabalha consegue prosperar, e todo o estado se beneficia. Por isso, vamos continuar trabalhando para reduzir esses índices ainda mais”, destacou o governador Jorginho Mello.
Rendimento domiciliar 26% acima da média nacional
Além dos dados sobre pobreza, o IBGE divulgou informações sobre o rendimento médio domiciliar per capita. Santa Catarina ocupa o terceiro lugar no país, com R$ 2.552, frente à média nacional de R$ 2.017, ou seja, 26,5% acima da média. Apenas o Distrito Federal (R$ 3.281) e São Paulo (R$ 2.582) registram valores mais altos.
“Santa Catarina lidera a participação da indústria no mercado de trabalho. Em geral, empregos industriais exigem mais qualificação, pagam melhor e envolvem setores fortes em exportações. Consequentemente, o mercado de trabalho se mantém robusto e a economia segue aquecida, beneficiando todo o estado”, afirma o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck.
Cálculo da pobreza e extrema pobreza
Para definir pobreza e extrema pobreza, o IBGE avalia o rendimento domiciliar per capita. São considerados pobres os indivíduos que recebem menos de US$ 6,85 por dia (cerca de R$ 36,30 por dia ou R$ 1.089 por mês). Por outro lado, entram na extrema pobreza aqueles com renda inferior a US$ 2,15 por dia (aproximadamente R$ 11,40 por dia ou R$ 342 por mês).












