A Apae de São José vai promover no próximo final de semana – de sexta-feira a domingo, dias 9, 10 e 11 – em sua sede na Fazenda Santo Antônio, um bazar com produtos doados pela Receita Federal.
A coordenadora do telemarketing da entidade, Roseli Souza Müller, informa que são três mil itens doados, entre eles eletrônicos, perfumaria, brinquedos, que vieram de Foz do Iguaçu, onde a Receita atua fiscalizando o comércio na fronteira do Brasil com o Paraguai.
As mercadorias mais procuradas, confirma o pedagogo Vinícius Pierre da Silva, são exatamente os eletrônicos, e no pacote que vem da Receita Federal tem vídeo game, tablets, celulares, modem, rádio, som de carro “de tudo um pouco”, afirma.
Vinícius destaca alguns procedimentos: 1) a compra pode ser parcelada em até três vezes no cartão; 2) cada CPF pode comprar até R$ 700,00 ou um produto se o valor for maior de R$ 700,00; o valor da mercadoria fica até 50% mais barato em relação ao preço de mercado.
Adriana Fidelis Ludwig, diretora da Apae- SJ, diz que a expectativa na realização do bazar é a de que “a comunidade abrace a nossa causa, porque a Apae de São José precisa, e muito, de parceiros para tocar essa causa, que é o direito de total assistência às pessoas com deficiência”. A Apae-SJ tem 35 professores e 33 funcionários pagos. De acordo com Adriana, os professores são cedidos pelo Estado e os funcionários – médicos, assistente social, fisioterapeuta, motorista, pessoal da equipe de apoio – são pagos pela Apae. A despesa mensal chega a R$ 200 mil. “Se um aluno fosse pagar mensalidade, teria uma despesa de R$ 900,00, sem falar das famílias a quem doamos cesta básica e do uniforme escolar”, pontua Adriana.
A Apae-SJ tem 289 alunos e 20 na fila de espera, que deverão ser chamados quando for construído mais um espaço. A expectativa é que o bazar – o quinto promovido pela Apae – do próximo final de semana renda até R$ 350 mil, que “estará de bom tamanho”, coloca o presidente da entidade, empresário Antônio Hillesheim.
Endereço da Apae no bairro Fazenda Santo Antônio: Rua Nereu Neto Capistrano, 150.
Projeto de ampliação
Antônio Hillesheim adianta que a proposta para ampliar o espaço da Apae-SJ “é uma ideia que vamos logo, logo botar no papel, mesmo sem dinheiro”. Ele acredita que “obra que começa sem dinheiro indica que todo mundo vê que precisa de dinheiro, porque se tem dinheiro para fazer não precisa de ajuda”. O projeto, de acordo com o presidente, deverá se transformar em realidade no próximo ano.
Ginásio
Ao lado dos vereadores Michel Schlemper, e Orvino Coelho de Ávila, do secretário da Susp, Matson Cé, da diretora Adriana Ludwig e de Antônio Cirilo da Silva, pai de um aluno, Antônio Hillesheim, aproveitou a visita para mostrar o Ginásio em construção. “Tem 2 mil metros quadrados e no começo vai servir para eventos internos, mas depois que for concluído, ainda neste ano, será alugado para festas de casamento, formaturas e outras”, detalha.
O ginásio vai levar o nome de Amélia Ludwig, iniciativa já anunciada por Hillesheim (“ainda não foi oficializado, mas vais ser”). Falecida este ano, Dona Amélia dedicou boa parte de sua vida à Apae-SJ, da qual foi presidente por longos períodos. “Seu” Antônio, como é chamado, mostrou também uma área de 6 mil metros quadrados, toda pavimentada com petit-pavê a um custo de R$ 100 mil, recurso que veio de uma emenda parlamentar do senador Dário Berger (MDB). Em outra área nos fundos do Ginásio, professores e alunos fizeram uma horta, que abriga várias hortaliças.
