App 4bus oferece viagens de ônibus compartilhadas até 60% mais baratas

dois ônibus passando por rua arborizada caracterizados com o logo 4bus
O sistema desenvolvido em Santa Catarina funciona com uma lógica parecida com a do Uber e já está disponível para download - Vinicius Almeida/Catarinas/Divulgação

Lançado oficialmente na terça-feira (12/11), em Florianópolis, o aplicativo 4Bus chega ao mercado para revolucionar o transporte rodoviário nos três estados do Sul, Sudeste e Nordeste brasileiro.

O 4Bus une, por meio da tecnologia, pessoas que queiram se deslocar para um mesmo destino com o conforto e segurança de um ônibus de turismo, mas com a possibilidade de compartilhar os custos da viagem. O projeto é uma iniciativa  da Cooperativa de Transporte Rodoviário de Passageiros, Serviços e Tecnologia (Buscoop), que investiu R$ 20 milhões e disponibilizou 2.900 veículos para o transporte de passageiros.

O serviço, que funciona com uma lógica parecida com a do Uber, já está disponível para download e sua primeira viagem ocorreu nesta quarta-feira (13), às 20h30. A expectativa é de que até julho de 2020 a inovação contribua com a economia brasileira, gerando cerca 3 mil empregos indiretos e 50 empregos diretos, além do incremento no setor turístico.

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O diretor executivo da Buscoop e diretor presidente da 4bus, Nilton Pacheco, apresentou a novidade na Alesc. “Nascemos para inovar, produzir emprego e renda, e ajudar a desenvolver o setor de transporte de passageiros, por meio do fretamento compartilhado, utilizando estratégias de negócio modernas e inovadores. Nosso conceito é mais por menos. Poder oferecer um transporte seguro, moderno e confortável, por um preço até 60% menor do que os ônibus convencionais”, destaca.

Como funciona

Para utilizar o serviço, basta fazer o download do aplicativo, criar um cadastro, escolher a viagem e fazer o pagamento, que inclusive pode ser parcelado. O usuário pode escolher a poltrona e comprar lugares individuais ou para grupos.

As viagens irão custar até 60% menos do que nos ônibus convencionais. Por exemplo, o trecho de Florianópolis a Chapecó sairá a partir de R$ 64, enquanto na rodoviária custa entre R$ 160 e R$ 335. Já de Florianópolis para São Paulo custará a partir de R$ 44, que é R$ 125 a R$140 nas empresas de transporte rodoviário.

Além do conforto e tecnologia aliados, o usuário também terá a tranquilidade de viajar com motoristas experientes e que passam por treinamento específico para transporte de pessoas. Todos os veículos são registrados nos órgãos regulamentadores e vistoriados regularmente. Além disso, todos terão telemetria, sistema tecnológico de monitoramento. O usuário vai poder participar ativamente do transporte compartilhado, fazendo sugestões e avaliações no próprio aplicativo. Os pontos de embarque e desembarque foram definidos pensando na praticidade e segurança dos usuários e já estão disponíveis na ferramenta.

seis pessoas (sendo cinco homens e uma mulher) posam para a foto segurando pequenos ônibus
Aplicativo 4bus foi lançado nesta terça-feira (12/11) em Florianópolis – Vinicius Almeida/Catarinas/Divulgação

O lançamento ocorreu na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, e contou com a presença do presidente da Associação das Empresas de Transporte Turístico e Fretamento de Santa Catarina – Aettusc, José Marciel Neis; o presidente da Associação Brasileira de Logística, Transportes e Cargas (Abtc), Pedro Oliveira Lopes, o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa (Fretancesc), Ari Rabaioli; o representante da Santur, Leandro Ferrari Lobo e a diretora da Secretaria de Infraestrutura Larissa Petrus, representando o governador do Estado, Carlos Moises.

Legislação

Na Alesc tramita a PEC da livre concorrência, autoriza o estado a adotar para o transporte intermunicipal rodoviário o modelo de autorização, permitindo que mais empresas possam oferecer o serviço, que hoje só é permitido por concessão e permissão. Aprovada nesta semana pela comissão de constituição e justiça, ela será apreciada agora pelas comissões de finanças e transportes e depois votada em plenário.

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