CPI ouve mais duas testemunhas que trabalharam na Hercílio Luz

Testemunhas deram diferentes explicações à CPI sobre os motivos do atraso na obra de restauração da Ponte Hercílio Luz

Gleison Lemos testemunha cpi da ponte hercilio luz
O engenheiro Gleison Lemos, uma das testemunhas ouvidas nesta quarta pela CPI - Alesc

Mais duas testemunhas foram ouvidas na tarde desta quarta-feira (4/9) pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa que investiga possíveis irregularidades nas obras da Ponte Hercílio Luz.

Foram ouvidos o arquiteto e urbanista Fernando Augusto Yudyro Hayashi, que trabalhou no canteiro de obras de 2009 a 2011, e o engenheiro civil Gleison Lemos, que atuou entre maio de 2011 e agosto de 2014. Durante esse período as empresas do Consórcio Florianópolis Monumento eram responsáveis pelo empreendimento.

Hayashi afirmou à comissão que fazia a organização de documentos, de projetos e de relatórios fotográficos, contratado pela CSA Ltda. Apesar de ter assinado documento de ART da Hercílio Luz, ele declarou à CPI que, no canteiro de obras, era subordinado a outros engenheiros.

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Questionado sobre os motivos para os atrasos na obra por parte do consórcio, Hayashi afirmou que, durante sua permanência no canteiro de obras, houve dificuldades em relação à metodologia para a transferência de carga da ponte, o que poderia ter afetado o andamento do cronograma.

Já o engenheiro Gleison Lemos era coordenador-geral da obra e atuava no gerenciamento das atividades técnicas e operacionais da obra. Ele afirmou que não houve dificuldades técnicas na execução da obra pelo consórcio e atribuiu possíveis atrasos à falta de repasses de recursos para a obra pelo Estado. Ele também afirmou desconhecer atrasos significativos nos cronogramas da obra.

Nesta quarta a CPI da Ponte Hercílio Luz também aprovou a convocação de mais quatro testemunhas, profissionais ligados ao antigo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) e à empresa Prosul.

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