Dnit descarta possibilidade de viaduto ligando as BR 282 e 101

trevo ao lado de viaduto de rodovia, com alguns carros circulando
Local é um trevo que recebe grande fluxo de veículos vindos do planalto serrano catarinense e outras cidades da RMF - Imagem: Google/Reprodução

Na tarde desta terça-feira (11/9), o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) enviou resposta à Alesc a respeito de uma proposta de construção de um viaduto que ligue a BR-282 e BR-101, em Palhoça, para desafogar o trânsito.

“Fizemos uma indicação pleiteando um elevado em Palhoça, no acesso à BR-101 para quem vem de Lages pela BR-282. O Dnit respondeu que por força do contrato celebrado com a Autopista Litoral Sul, a responsabilidade é da Autopista e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)”, relatou Maurício Eskudlark (PR). O deputado criticou o órgão federal e ressaltou a fragilidade da infraestrutura barriga-verde.

“O Dnit devia encaminhar o pleito à ANTT e à Autopista, o novo governo vai ter de resolver o problema da infraestrutura, portos, aeroportos e rodovias”, afirmou também o parlamentar.

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A rodovia é a principal ligação do planalto serrano catarinense ao litoral. O primeiro trecho construído entre Lages e Florianópolis foi entregue na década de 1950. Depois de décadas, foi inaugurado um trecho entre o Rio Canoas (Lages) e Bom Retiro em 1983, entre Bom Retiro e Rancho Queimado (o mais complexo, que transpõe a Serra da Boa Vista) em 1986, e o restante foi entregue em partes até o final da década de 1990.

Restou um dos trechos mais populosos da rodovia, o trajeto urbano entre Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz, área com grande fluxo de pedestres e ciclistas, que ainda conta com o traçado da antiga estrada.

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