Expectativas e cautelas no comércio catarinense para 2020

    duas mulheres em frente a um balção de loja com duas máquina de cartão e mulher do outro lado do balcão
    Divulgação/CSC

    Os catarinenses estão otimistas com o ano que inicia, conforme aponta a pesquisa de expectativa do consumidor e do empresário para 2020, realizada pela Fecomércio-SC nas cidades de Chapecó, Lages, Florianópolis, Criciúma, Joinville, Itajaí e Blumenau.

    A pesquisa traz a percepção dos dois públicos em relação ao emprego, investimentos, vendas, metas, entre outros indicadores. Foram entrevistados 2097 consumidores e 408 empresários.

    Consumidor

    Para 68,3%, este ano será melhor do que 2019. O percentual, porém, é menor na comparação com o ano anterior (82,7%). Enquanto a percepção está positiva em Itajaí (77%), os moradores de Criciúma (20%) acreditam que o ano deve ser pior.

    Publicidade

    A maioria dos catarinenses está seguro (41%) ou muito seguro (22%) em relação ao emprego. Destaque para Blumenau com o maior percentual de segurança (44%) neste quesito. Por outro lado, Chapecó apresenta o maior índice (14%) de insegurança.

    A meta de quase metade (40%) dos consumidores é economizar, seguido por aqueles que pretendem comprar imóvel (12,4%), comprar automóvel/moto (10,5%), viajar (7,8%) e estudar (7,5%). Em Florianópolis, 71,7% afirmaram que pretendem economizar neste ano.

    “Os dados são animadores, visto que ter uma boa expectativa quanto ao futuro é um fator determinante para o consumo e para o investimento”, avalia o presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt. Segundo ele, a agenda do governo federal deve dar prioridade para a reforma tributária, que ajudará a destravar os negócios  e devolver a confiança àqueles que geram emprego e renda no país.

    Empresários

    Percentual expressivo de empresários (54,2%) afirmou que tem ótimas perspectiva de vendas- em Lages o índice chega a 84,8%- no entanto, os dados sinalizam que eles permanecem cautelosos.

    A maioria dos empresários (65%) afirmou que não pretendem ampliar o quadro de trabalhadores, investir (64%) e nem diversificar seus negócios (64,7%). Os empresários em Joinville ainda estão incertos (17%) em relação os planos de investimentos em 2020.

    Publicidade