Funcionários dos Correios em SC aceitam parcialmente decisão do TST e finalizam greve

quatro funcionários dos correios usando máscaras se viram para olhar para a foto; eles estão sentados em frente a diversos nichos de cartas
Funcionários dos Correios voltam ao trabalho em SC; sindicato aceitou parcialmente decisão do TST sobre o dissídio - Sintect-SC/Divulgação/CSC

A diretoria da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares) junto com representantes dos sindicatos filiados se reuniram em Brasília na manhã de terça-feira (22) para analisar a decisão do julgamento do dissídio de greve pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Após 35 dias de paralisação, o sindicato aceitou parcialmente a decisão do TST e, com isso, foi decidido com fim da greve nacional. Em Santa Catarina, a Fentect seguiu a orientação do sindicato de Brasília e orientou aos funcionários a retomada do trabalho nessa quarta.

A decisão do TST foi para aprovar reajuste de 2,6% para a categoria. A maioria dos ministros considerou que o movimento de greve, iniciado em 17 de agosto, não foi abusivo. Pela decisão, metade dos dias de greve será descontado do salário dos empregados, a outra metade terá que ser compensada. O TST também manteve o corte ao pagamento de 2/3 da remuneração das férias e a licença-maternidade voltou a ser de 120 dias.

Foram retirados do Acordo o quebra de caixa, o pagamento dos 70% de Férias, o benefício para pais com filhos com necessidades especiais

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“Essa decisão representa mais um ataque aos direitos da classe trabalhadora, e um retrocesso a nossa categoria. É mais uma mostra de como o Judiciário se mantém servil ao patronato, atuando de forma político partidária, e se mantendo distante do propósito de justiça e dignidade à classe trabalhadora”, disse José Rivaldo da Silva, secretário-geral da federação.

Em nota, a estatal declarou que, desde o mês de julho, buscou negociar os termos do acordo coletivo de trabalho 2020/2021, de maneira “a fortalecer as finanças e preservar sua sustentabilidade”.

Com informações da Agência Brasil e da Fentect.

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