De acordo com a publicação no Diário Oficial do Município desta sexta-feira (3), três empresas foram contratadas emergencialmente para cobrir o serviço paralisado pela greve da Comcap nas regiões do Centro, Leste e Sul da ilha. Como ressalta a prefeitura, os bairros do Norte e do Continente não foram afetados, pois já contam com serviços terceirizados.
Os contratos foram firmados com FG Soluções Ambientais, no valor máximo de R$ 10,6 milhões, Proactiva, R$ 2,5 milhões, e Recicle, no mesmo valor. As três empresas privadas já estão atuando na manhã deste sábado, recolhendo o lixo acumulado desde o início da greve, na quarta-feira (1/11). As empresas podem atuar por até 60 dias.
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A paralisação começou no dia em que venceu o acordo coletivo dos funcionários e, em assembleia do Sintrasem, a categoria decidiu não aceitar a proposta da prefeitura. Esta é a segunda greve somente neste ano. No mesmo dia houve o entendimento da justiça estadual, em decisão monocrática, de que a greve é ilegal. O mesmo ocorreu em outras paralisações, o que não impediu o sindicato de descumprir a maior parte das determinações em busca de melhores condições para os funcionários municipais.
A nova greve é um passo a mais a um ponto de saturação de setores influentes (opinião pública e empresarial) com o tipo de ferramenta de protesto, devido ao excesso de utilização nos últimos anos. Do ponto de vista do sindicato, responsável pela greve, há a necessidade de pressionar a administração municipal para conseguir mais contratações de pessoal e um novo acordo trabalhista que valorize as pessoas que trabalham diuturnamente na limpeza da capital catarinense. Porém, pode haver o resultado contrário, com a consolidação de mais empresas terceirizadas de coleta de lixo e varrição. A contratação das terceirizadas é um alerta nesse sentido.
