Grupo CCR é cotado para ganhar a concessão da BR 101 Sul nesta sexta-feira

    BR 101 Sul vai à leilão nesta sexta com preço máximo de R$ 5,19 em cada pedágio

    trecho da rodovia que se estende ao fundo da imagem com carros passando nos dois sentidos
    Trecho de 220km, entre Paulo Lopes e São João do Sul, terá quatro praças de pedágio - Dnit/Divulgação/CSC

    Nesta sexta-feira (21/2), o Ministério de Infraestrutura realiza, na Bolsa de Valores de São Paulo, o leilão de concessão da BR 101 no Sul de Santa Catarina. O trecho que será passado para o controle da iniciativa privada tem 220,42 quilômetros, entre os municípios de Paulo Lopes e São João do Sul.

    De acordo com o edital, as empresas podem propor uma tarifa de até R$ 5,19 para cada uma das quatro praças de pedágio, que serão instaladas na rodovia. Esse ponto foi motivo de discordância entre parlamentares catarinenses com o ministério. As mobilizações dos deputados estaduais e federais, porém, não surtiram resultado e o governo federal vai consolidar o seu primeiro leilão de 2020 com a BR 101 Sul.

    A empresa vencedora do leilão será a que oferecer o menor valor de pedágio e terá o direito de administrar a rodovia por 30 anos. De acordo com o ministério, deverá investir R$ 2,9 bilhões ao longo do período da concessão em obras de melhorias: 70 km de vias marginais, 98 km de faixas adicionais, 25 pontos de ônibus, 18 passarelas e 23 rotatórias, além da construção das quatro praças de pedágio. O trecho da rodovia já é todo duplicado e está em bom estado de conservação atualmente.

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    De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, a concessão do trecho sul da BR 101 catarinense seria disputada pelos grupos Arteris, que já controla o trecho norte, e CCR. Em comunicado recente, a Arteris informou ter desistido de participar do leilão, afirmando que vai priorizar o contorno viário da Grande Florianópolis, a principal obra da Autopista Litoral Sul. Com isso, a CCR é apontada para levar a rodovia.

    Segundo o Ministério de Infraestrutura, a concessão irá gerar quase 4 mil empregos e estima que haverá um retorno de R$ 645 milhões aos 17 municípios compreendidos no trecho por meio da arrecadação da alíquota de ISS (Imposto Sobre Serviços).

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