Homem que matou diretora é encontrado morto na cela em Florianópolis

homem caído no chão algemado e ensanguentado em gramado no dia do assassinato com diversas pessoas em volta e policial e paramédica do samu
Geovano assassinou a diretora Elenir na quarta-feira (19) com duas facadas no pescoço - Sergio Rubim/Divulgação/CSC

Geovano da Silva Agostinho, o homem que assassinou a Elenir de Siqueira Fontão com duas facadas no pescoço na quarta-feira (19), apareceu morto na cela que ocupava sozinho no presídio da Agronômica, em Florianópolis.

Segundo o Departamento de Administração Prisional (DEAP) o detento, de 39 anos, foi encontrado às 6h15 desse domingo (23) sem vida. Supostamente, ele teria se enforcado com um lençol. O IGP ainda deve confirmar a causa da morte.

Elenir, 49, era diretora da Escola Estadual de Educação Básica Januária Teixeira da Rosa há um ano e atuava no magistério há 14 anos. Geovano era seu ex-namorado, que a perseguiu no trabalho inconformado com o término da relação. Ele tinha diversas passagens policiais e a diretora já havia registrado dois boletins de ocorrência contra ele por ameaças.

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No colégio, o assassino arrastou Elenir para o banheiro com uma faca de serra e desferiu os golpes na mulher, que ainda conseguiu se defender e entrar em luta corporal com o agressor. Pessoas que estavam próximas ouviram os gritos do ataque e contiveram Geovano à força. Uma enfermeira ainda tentou salvar a diretora antes da chegada do helicóptero dos bombeiros. O homem foi preso em flagrante e foi indiciado, além do feminicídio, a responder também pela tentativa de homicídio de um vizinho do colégio, que se feriu tentando imobilizá-lo.

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A diretora Elenir de Siqueira Fontão – Arquivo Pessoal/Divulgação/CSC
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