Fraudes em contratos da Casan em Palhoça são alvo de operação da Polícia Civil

A Polícia Civil, por intermédio da 1ª Decor (Delegacia Especializada no Combate à Corrupção), – em conjunto com o Ministério Público de Contas, deflagrou nesta sexta-feira (14/5) a Operação Fosso Limpo, dando cumprimento a cinco mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos empresariais em Florianópolis e Palhoça.

maletas e monitor entre as provas coletadas na deflagração da operação posso limpo contra fraudes na casan
De acordo com levantamento da PC e do Ministério Público de Contas, prejuízo à companhia pode passar de R$ 1,5 milhão – PC/Divulgação/CSC

O inquérito policial foi instaurado para apuração de denúncia de direcionamento de licitações e superfaturamento de horas extras no contrato de prestação de serviços de limpeza de sistemas esgoto, firmado por sociedade empresária e a Casan, entre os anos de 2014 e 2015. Com as investigações, constatou-se indícios da prática de fraudes a licitações, corrupção e peculato, por ex-funcionário da Casan, que possuía a atribuição de fiscalizar o contrato, e pelos sócios de pessoa jurídica contratada pela empresa estatal.

A decisão judicial (da Vara Criminal da Região Metropolitana na Comarca da Capital), além da expedição dos mandados, decretou o bloqueio de ativos financeiros e o sequestro de sete bens imóveis avaliados em aproximadamente R$ 1,5 milhão, tendo em vista o prejuízo estimado decorrente da fraude e a necessidade de garantir seu ressarcimento.

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A operação contou com a participação de policiais da DEIC e da DPCO de Palhoça e de servidores do Ministério Público de Contas de Santa Catarina. As investigações prosseguem com o apoio do Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro (Lab-LD) da Polícia Civil.

Consultada pela reportagem, a Casan afirma que não foi informada nem intimada sobre o assunto. Se ocorreu de fato o prejuízo com as fraudes a empresa poderá avaliar, ao final do inquérito, as medidas judiciais necessárias para recuperar o dano.

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