Operação “Gêmeo do Mal” contra organização que desviou R$ 3,1 milhões em Imaruí

Policiais Civis analisando papeis dentro de uma sala
Fraudes em licitações desviaram R$ 3,1 milhões nos últimos anos - PC/Divulgação/CSC

Nesta segunda-feira (9/11) a Polícia Civil realizou a operação Gêmeo do Mal, decorrente de inquérito policial que apura delitos de fraude em licitações, organização criminosa e outros crimes conexos, em Imaruí. A ação é da 2ª Delegacia Especializada no Combate à Corrupção, em investigação junto com a Delegacia de Polícia da Comarca de Imaruí.

A investigação iniciou há cerca de quatro meses e identificou uma organização criminosa que visa subtrair recursos públicos através de fraudes em certames, superfaturamento de serviços e obras, prestação insuficiente e/ou deficiente, descumprimento de obrigações dos editais, entre outros.

Um empresário associado a agentes públicos é suspeito de utilizar a sua empresa para monopolizar licitações e propiciar o enriquecimento ilícito dos envolvidos. Um servidor público que atuou nas comissões de licitações, inclusive, foi identificado como sendo “sócio oculto” da pessoa jurídica utilizada pela organização criminosa.

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A Justiça expediu um mandado de prisão preventiva contra o empresário investigado e sete mandados de busca e apreensão. Dois servidores foram afastados de suas funções públicas com medidas restritivas diversas da prisão. A decisão judicial determinou, ainda, a suspensão de todos os contratos vigentes, como pagamentos a receber e outras medidas com o foco no aprofundamento da investigação.

A operação, cujo nome dado é uma referência ao nome fantasia da empresa, teve a participação de cerca de 15 policiais civis e contou com o apoio operacional da Divisão de Investigação Criminal – DIC de Laguna.

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