PF apresenta denúncia à justiça contra empresários na Operação Alcatraz

Esse é o quarto relatório encaminhado pela Polícia Federal no âmbito da Operação Alcatraz

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Foto: Lucas Cervenka/CSC

A Polícia Federal enviou à justiça nesta quarta-feira (14/8) outro relatório sobre o inquérito da Operação Alcatraz, deflagrada em 30 de maio. O documento aponta para a conduta criminosa de três empresários investigados e exclui agentes políticos. No mês de junho, a PF encaminhou para a Justiça Federal outros 3 relatórios policiais ligados ao caso, que tratam do envolvimento de mais pessoas.

O relatório policial agora apresentado aponta um conluio empresarial, sem a participação de agentes públicos, para fraudar 2 lotes de um processo licitatório realizado pela Justiça Federal, Seção Judiciária do Paraná, no ano de 2017, cujo objeto era aquisição de unidades de armazenamento de dados (storages).

A operação tem objetivo de combater fraudes a licitações e desvios de recursos públicos ligados a contratos de prestação de serviços de mão de obra terceirizada e do ramo de tecnologia firmados com órgãos do executivo estadual catarinense.

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Foram cumpridos 11 mandados de prisão, sendo 7 preventivas e 4 temporárias, e 41 mandados de busca e apreensão, em órgãos públicos, empresas e residências, localizados nos municípios catarinenses de Florianópolis, São José, Antônio Carlos e Ituporanga, bem como na cidade paulista de Vinhedo.

Por último, a Polícia Federal solicitou a extensão do prazo para a conclusão das investigações em relação a outros fatos em apuração.

Em julho o Ministério Público Federal também apresentou denúncia à 1ª Vara da Justiça Federal de Florianópolis relacionando o nome de 18 pessoas.

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